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Annaes de sciencias naturaes V02, Augusto Nobre

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- ÍNNAES DE SCÍENCIÀS NÁTURÁES VOLUME II UMA NOVA FEIÇÃO DOS MUSEUS DE ZOOLOGIA DR LOPES VIEIRA A sustentaỗóo, embora a expensas Estado, de museus de zoologia, onde se encontrem bem preparados, conservados e expostos ao exame publico, representantes de todas as espécies animaes que povoam o nosso paiz, quer vivendo no seio das aguas dos rios que o sulcam ou mar que o banha, quer habitando a terra, poderá ter, a justifical-a, ou a innata curiosidade homem em querer conhecer tudo quanto foi creado e existe no mundo; ou ainda o prazer que se experimenta em contemplar o bello natural em todas as suas multiplices formas; ou finalmente a satisfaỗóo que se gosa ao apreciar atộ onde chega o capricho e o esforỗo homem em subtrahir ỏs leis fataes da destruiỗóo todo o animal privado de vida E, como quer que seja, os museus de zoologia ou de qualquer ramo da historia natural hão sido sempre considerados geralmente como instituiỗừes de grande importõncia social, que dão claramente a Ann de Sc Nat., vol II, janeiro 1895 medida grau de ANNAES DE SCIENCIAS NATURAES um povo e, determinadamente, estado de desinvolvimento e de progresso das sciencias historico-naturaes em qualquer paiz Por isso muito importa ter museus altura estado scientifico actual; e a não os ter assim, melhor será fechal-os, para que ninguém, e menos ainda estranhos, vejam n'elles sudário de misérias d'este malfadado e mal governado paiz Eu intendo, porém, que os museus de zoologia devem servir para mais alguma coisa que para perpetuar as formas animaes existentes, ou permittir fixar-lhes os caracteres, com que possam ser reconhecidas onde quer que appareỗam Sustento atộ que, n'estes tempos de utilitarismo, importa sobretudo que os museus se não contentem em exhibir collecỗừes enfileiradas de animaes mais ou menos bem preparados, e tratem quanto antes de cultivar o lado pratico e de applicaỗóo, entrando resolutamente no caminho que conduza ỏ investigaỗóo e exacto conhecimento das condiỗừes e hỏbitos de vida de cada espécie, de modo a quaes as que são úteis ou favochegar a determinar-se ráveis aos intentos homem e quaes as que se devem suppor nocivas, ou quando menos inúteis, para deduzir-se para favoainda d'ahi que processos convenha empregar recer a multiplicaỗóo de umas e a extincỗóo das outras Desde que comecei a dedicar as horas, vagas de indeclinỏveis occupaỗừes, aos assumptos de historia natural zoológica, para logo se me afigurou que não valia a pena estudar simplesmente as espécies animaes sob o ponto de vista da forma e caracteres distinctivos; e que tal estudo devia servir apenas de preliminar, aliás indispensável, para o da biologia das espécies Tenho visto ulteriormente que por toda a parte se perde muito tempo com o estudo puramente especulativo ou theorico ou antes platónico das espécies animaes, sem se tratar de tirar partido d'este estudo, nem entrar no conhecimento das condiỗừes de vida e hábitos das mesmas espécies cultura intellectual de — — — DR l vieira: uma nova feiỗóo dos museus de zool animaes, que é indubitavelmente o que mais interessa conhecer Ultimamente diviso jỏ, n'alguns dos grandes museus, nova orientaỗóo dada aos trabalhos de zoologia e de esta colleccionamento das espécies Nos museus dos Estados-Unidos da America Norte emprehendendo a montagem e disposiỗóo dos animaes no meio e condiỗừes em que elles vivem ordinariaestá-se mente, e de modo a dar clara ideia dos seus hábitos e ten- dências Assim, apresentam-se os mamíferos, ou devorando a presa predilecta, ou sobre a pastagem natural : as aves de rapina, sobre fingidos penhascos alcantilados e ahi nidifi- cando os palmipedes, catando-se ou sacudindo-se beira de simulado charco, ou espanejando-se no meio d'este: os reptis, meio occultos em carcomido tronco de arvore ou excavaỗóo de rocha, etc Semelhantemente se procede jỏ no Museu de Londres (Vide Report oftlie United States' : National Museum Washington, 1893.) Ainda nos Estados-Unidos vae-se até determinar quaes das numerosas aves de rapina nocturnas e diurnas d'aquelle grande paiz são úteis, e quaes as nocivas agricultura; e para isso emprehende-se o trabalho, admirỏvel de pertinỏcia e de dedicaỗóo, de abrir e analysar o conteúdo de 2700 estômagos d'estas aves, com o fim de conhecer a natureza da sua alimentaỗóo; acabando por estampar em primorosa ediỗóo, com bellas figuras coloridas, cada espécie d'essas aves, mostrando atravessado no bico ou seguro nas garras o animal que prefere para sustento, e que foi geralmente encontrado nos estômagos analysados (Vide The Hawkes and Owls ofthe United States, in their relation to agriculture, by dr C Hart Merriam, and A K Fisher Washington, 1893) Entre nós nada ainda feito n'este sentido, em zoologia nem admira, porque data de poucos annos a organisaỗóo dos nossos dois museus cie zoologia E a primeira coisa a fazer era sem duvida tratar de conhecer todas as ! : ÀNNAES DE SCIENCIAS NATURAE5 espécies existentes no paiz, e, portanto, captural-as, e pol-as onde se podessem examinar, para bem lhes fixar os caracteres distinctivos Todavia, pelo que respeita ỏ botõnica, poderỏ dizer-se que a instituiỗóo de jardins botânicos exprime já uma tendência pratica estudo dos vegetaes; pois constituem, ou podem bem constituir aquelles estabelecimentos, escola onde se aprendam a conhecer as condiỗừes de boa vegetaỗóo e reproducỗóo das plantas ẫ porộm jỏ tempo de se dar uma nova feiỗóo aos estudos de zoologia nos nossos museus Bem sei que faltaróo para tal fim as installaỗừes mais convenientes; que nem sequer teremos meios suficientes para muito indispensável; que será necessário estabelecer muita coisa de novo, arcar com grandes difficuldades Mas isso não pôde justificar a desistência emprehendimento, nem intibiar os convictos da sua alta utilidade, quando se sabe, como diz um proloquio portuguez que muito pôde quem quer; para não invocar outro mais exigente que diz querer é poder! Demais, se com enérgica vontade e muita dedicaỗóo pouco se poderỏ conseguir em um meio tóo pouco asado, dispondo-se de tão minguados recursos pecuniários; recuando ou tornando-nos inactivos é que nada conseguiremos, senão distanciar-nos cada vez mais dos paizes que marcham na senda da civilisaỗóo e jazer no obscurantismo, que é afinal a ruina e a miséria em que já vamos cahindo, ou melhor, em que já estamos atollados Pela parte que me toca, e emquanto dedicar aos estudos de zoologia no Museu da Universidade de Coimbra as minhas horas vagas de professor de medicina, que tambộm se presa de esforỗar-se por estar a par progresso actual d'esta sciencia, não deixarei de fazer o que estiver ao meu alcance para conseguir alguma coisa útil Já o tenho demonstrado e espero poder demonstral-o em novos artigos, embora me julguem por isso insensato, visto que trabalho muito sem proveito próprio, e que nem conseguirei, não já — — DR L VIEIRA indireit o : UMA NOVA FEIÇÃO DOS MUSEUS DE mundo, mas nem ao menos ZOOL pequena paro qual nada se interessa esta cella que d'elle representa o paiz, por taes assumptos, e para cujos dirigentes tudo isto fica ignorado, ou quando, por acaso excepcional, conhecido, sempre desprezado NOTIGE SUR LA COMPOSITIOfi ET LA GLAS3IPICATION DES TERRAÍHS DANS LES PROYIKCES BU HOSD DU PORTUGAL EUGENE SCHMITZ Classification des terrains clans les provinces du nord du Portugal Les roches, qui forment le sol des trois provinces du Douro, Minho et Traz-os-Montes, sont éruptives et sédimentaires et peuvent se diviser de la manière suivante: Granites et yariétés de la roche éléRoches ignées: — mentaire Roches sédimentaires et dètritiques : — Schistes argi- quartzeux diversement colores, grés compacts ou quartzites, poudingues, brèches, grés micacés avec alternance de schistes carbures Roches tnétamorphiques: Gneis et micaschistes et toute la série des roches sédimentaires au contact des roches éruptives Roches porphyriques : Porphyres feldspathiques et amphiboliques s'épanchant au travers des couches sédi- leux et — — mentaires — Dépôts de combustibles : Houille antliraciteuse Formation alluviale: Quelques rares lambeaux des — Ann de Sc Na.t., vol II, janeiro 1895 E SCHMITZ : NOT SUR LA COMP DES TERRAINS, ETG époques modernes, le tertiaire supérieur e le quaternaire (Pliocène et Diluvium) Roches ignées On rencontre sous deux espèces différentes Le granite grains fins de Porto et de ses environs et le granite dit porphiroide, cristaux volumineux de feldspath, Granite qui commence le se raontrer prés de Baltar et s'étend, au NE., jusqu'à Miranda Douro du Minho et, au nord, jusqu'au fleuve Le granite de Porto, qui s'est épanché du NO au SE., au dela de Villa Nova de Gaia, ne se prolonge guère plus haut que Povoa de Varzim Cette zone éruptive atteint peine 50 kilomètres en longueur sur 12 a 15 d'épaisseur, depuis les rivages de 1'océan jusqu'à la rencontre des terrains sédimentaires qui la flanquent l'est Roches sédimentaires Les roches sédimentaires, qui forment la plus grande du sol du Douro, Minho et Traz-os-Montes, sont d'un age géologique fort reculé; puisqu'elles appartiennent la formation dite palêozoíque, comprenant le laurentien, le cambrien, le silurien et le carhonifère, généralement connue sous le nom d'époque de transition Ce terrain, assises fortement redressées, plissées et contournées parTeffet de forces dynamiques sous jacentes, se trouve complètement modifié dans la composition minéralogique, dans le voisinage de la roche éruptive ou du granite Cest ainsi que des couches ou strates de simples partie schistes argileux passent 1'état de schistes talqueux, de micaschistes et de gneis (Fanzeres, S Cosmo, Quinta) Ce sont alors les roches dites métamorphiques La bande du terrain houiller qui s'étend du NO S E mco depuis les proximités de Castello de Paiva jusqu'à 1'est de Povoa de Varzim, en passant par Covello, Miclões et des exploitations ANNAES DE SCIENCIAS NATURAES bien connues de S Pedro da Cova, renferme un charbon mineral qui a perdu ses qualités bitumineuses l'état d'authracite: — phénomène general des roches de et passe dú au métamorphisme la contrée Terrains porphyriques Les roches porphyriques, qui se rencontrent dans la formation paléozoique ou de transition, ne constituent jamais des masses importantes en étendue, sorties du sein de la terre elles se 1'ộtat de fusion põteuse, sont in terỗai ộes au milieu comme les cies strates grani tes; du schiste argileux, en modifiant leur texture, leur cohésion et leur couleur Ge porphyre, appelé diorite, est d'une teinte verte ou verdâtre, composée de cristaux plus ou moins apparents d'un feldspath blanc, opaque, ayant une tendence la décomposition La diorite est généralement associée de l'amphibole hornblende ou actinote Elle presente, la surface des terrains, une couleur ocreuse, due la décomposition du fer que renferme 1'amphibole Gette roche est três répandue au milieu des schistes qui constituent les valées ou les montagnes de nos trois provinces Formation alluviale formation du terrain tertiaire supérieur est ici três faiblement represente II se rencontre en une bande sinueuse et três étroite, d'environ 70 kilo- L'époque pliocène ou la mètres de longeur, parallèlement au cours des fleuves du Minho et du Lima, de Valenỗa aux environs de Monỗóo, de Ponte de Lima Vianna Castello et de cette dernière ville jusqu'au sud de Esposende À Porto, Boa Vista, Gaia, Campanhã et Valbom il est encore represente ỗ et l par quelques ilots de faible étendue Quant 1'époque moderne du diluvium ou du terrain quaternaire, on le rencontre également, mais en zones bien peu développées, prés des ri vages de 1'océan E SCHMITZ: NOT SUR LA COMP DES TERRAINS, ETC On observe, enfin, les dépôts ou alluvions formées de nos jours par la mer et les attérissements des nombreux cours d'eau, fleuves, rivières et ruisseaux Coupe géologique de S João da Foz la ckaine du Marão e represente par une coupe 1'échelle de 1.200:000 la succession des terrains que l'on rencontre depuis 1'océan S João da Foz, jusqu'au sommet du Marão, coupe qui J'ai comprend, du S O NO mco tout le district de Porto Elle nous développe la série des roches, éruptives et sédimentaires, que nous aurions décrire dans les autres districts du nord Nous nous bornerons done, en regard de cette coupe, signaler les diverses particularités orographiques et statigraphiques qui nous permettront, en dernière analyse, de résumer notre manière de voir sur les causes ou événements géologiques, qui ont imprime, finalement, au provinces en question, leur relief actuei Rappelons, tout d'abord, que les roches éruptives, dont nous avons déjà parle, le granite commun ou grains fins et le granite grandes parties ou porphyroide se sont épanchés au milieu des schistes paléozoiques dans des directions différentes Le granite grains fins, qui est celui de Porto, s'oriente du NO S E mco et celui appelé porphyroide, qui se rencontre dans le voisinage de Baltar, s'étend du NE au SE II doit donc recouper et recoupe en effet le granite de Porto ainsi que les roches schisteuses relevées parallèlement l'orientation de la roche soulevante c'est-à-dire du NO au sol des SE Cette circonstance permet déjà de considérer le granite grains fins comme antérieur au granite grandes parties Les preuves du croisement de ces deux roches ne font pas défaut, ainsi qu'on peut observer bien souvent dans les provinces du Douro, Minho et Traz-os-Montes oii l'on voit le granite porphyroide em pater des fragments parfois volumineux du granite commun et de schistes ou ANNAES DE SGIENGIAS NATURAES 10 de la sédimentation sont peine obliteres L'âge géologique de ces deux roches se trouve donc bien determine et le granite croisé est alors plus ancien que le les caracteres grani te croiseur Depuis du granite de Porto jusqu'à la renla coupe nous represente une zone 15 kilomètres qu'on designe généralement, nous disparition la contre de celui de Baltar d'eirviron 1'avons dit, en périodes sous : le nom cie roches paléozoiques, divisées laurentienne, cambrienne, silurienne et car- Les deux derniers membres de cette série, le ne paraissent seuls susceptibles d'une classification moins problématique En effet, dans 1'origine des ages, le laurentien et le cambrien ont probablement existe, avant même l'apparition des granites; mais bonifère silurien et le carbonifère, aujourd'hui ces terrains ont perdu presque toute trace d'existence, domines qu'ils sont par la formation silurienne plus moderne 1'orientation De plus, et c'est ici uil argument puissant, des roches de ces diverses formations est au moins pour le cambrien et zone qui nous occupe, les roches devraient se diriger de Pest vers le nord ou bien encore du nord vers l'est, tandis qu'ici l'orientation dominante est celle du NO au SE Pour les diverses assises laurentiennes, quelques rares fossiles ont pu légitimer la présence de cette formation dans le voisinage de la bande carbonifère; mais, je le répète, la direction dominante, opérée par 1'injection de la roche granitique au milieu des schistes préexistants, est bien celle de 1'époque silurienne moyenne, préludant aux dépôts carbonifères, accidentés de nouveau eux-mêmes en se rapprochant davantage du nord Dans les provinces du Minho et Traz-os-Montes il est probable que ces schistes três anciens se rencontrent; mais tout-à-fait différente Ainsi, dans ils la sont confundus avec les roches siluriennes, toujours orientées du NO au SE Toutefois, les schistes et quartzites qui se développent auprès de Vimioso et qui s'étendent au dela de Campo das Viboras pourraient bien appartenir la formation intérieure du terrain paléozoique Le caractere — ANNAES DE SCIENCIAS NATURAES 230 Sebastes dactylopterus, Gthr.— Car., II, p 638 Mor., m, p 317 Olhão N v Cantharilho Scorpsena porcus, Lin p — Car., 640 — Mor., II, p 640 — Mor., II, p II, 315 Olhão N Rascasso v Scorpsena scrofa, Lin.— Car., p 310 v Rascasso (Algarve); Requeime II, Villa Real de Santo António, Olhão, Lagos, Sines N (Sines) J'ai trouvé une femelle avec des ovaires múrs Trigla obscura, Lin.— Car., lus, Mor., II, p 272 Olhão N v Cabrinha Uranoscopus soaber, Lin II, p 645 — Car., II, — Trigla cucu- II, p 648 — Mor., p 90 Faro N v Bufo TracMnus draco, Cuv Mor., II, et Vai — Car., Villa Real de Santo António; Monte Gordo, filets traiAranha Assez com- nants; Olhão, Faro, Lagos N v mune Trachinus araneus, Cuv Vai.— Car., Mor., II, p 649 II, p 98 et II, p 650 p 105 Monte Gordo, filets trainants N v Aranha On trouve ces deux espèces sur les marches, mais surtout la pre- mière; la seconde étant moins frequente Les pêcheurs estiment beaucoup ces poissons, ils les tuent lorsqu'ils les pèchent en leur écrasant la tète et en leur coupant la dor- pour éviter les piqúres três douloureuses Sciaena aquila, Risso— Car., II, p 650 sale — Mor., II, p 398 Villa R.eal, Faro N v Corvina Je n'ai vu que des exemplaires jeunes, mesurant tout au plus m ,50; ils sont connus sous le nom de Coruinata Scomber scomber, p 409 Lin — Car., II, p 655 — Mor., II, A NOBRE NOTES SUR LES POISSONS DE l/aLGARVE 231 ! Santo António; Monte Gordo, Villa Real de nants; Lagos N Scomber v Sarda eólias, Lin — Car., II, 656 p filets trai- — Mor., II, p 412 Villa Real de Santo António; Monte Gordo, filets trai- nants N v Cavaíla Orcynus tliynnus, Ltkn II, — Car., p 657 II, — Mor., p 422 Villa Real cie Santo António, Tavira Abondant Villa Real; 1'époque de pèche devait terminer le 15 aoút N v Atum On lui donne le nom de Atum de direito lorsqu'il se dirige vers la Méditerranée, en mai et juin, pour frayer, et on 1'appelle Atum de retorno lorsqu'il revient dans TAtlantique On pốche le Thon avec des madragues (armaỗừes de atum) Orcynus alalonga, Risso II, Car., II, p 657 — Mor., p 427 Olhão N — — v Aluacóra — Car., Sarda mediterrânea, Jorcl et Gill Pelamys sarda, Cuv et Vai Mor., — II, p II, p 659 430 Villa Real de Santo António N v Bonito Zeus faber, Lin — Car., II, p 622 —Mor., Praia Vau, prés Portimão; Lagos N gallOj Alfaquete — Car., — Mor 437 Trachurus Linnsei, Malm churus trachurus, Lin II, I', p II, p v 668 467 Peixe — Tra- p Monte Gordo, Olhão, Faro N v Churro, Chicharro Trachurus fallax, Capello Mor., II, p 440.— Trachurus Cumeri, Ltkn Car., II, p 670 Villa Real de Santo António, Monte Gordo, Olhão N v Chicharro negrão, adulte, ayant ledos foncé; Chicharro — — francez, jeune, de couleur plus XipMas gladius, Lin claire — Car., II, p 675 — Mor., II, p 526 Villa Real de Santo António Peixe agutha Un bel exemplaire N v — ANNAES DE SCIENCIAS NATURAES 232 Gobius, sp.? Canaux des mètres de Afilia salines de Castro Marim, quatre Real de Santo António, sur kilo- la rive droite du Guadiana N v Diabo Exemplaires três jeunes Lepadogaster Gouani, Lacépède Car., II, p 689 — Mar., III, p 356 Sous les pierres découvert marée basse Blennius pavo, Risso Car., II, p 696 Mor., Sines — — II, p 111 Étang de Faro; un exemplaire encore jeune trouvé sous les pierres Atlierina presbyter, Cuv et Vai Car., II, p 702 Mor., III, p 205 Villa Real de Santo António; Monte Gordo, filets trainants; Faro, Lagos, Sines N v Peixe rei (Algarve); Ligueirão (Sines) J'ai trouvé des exemplaires se rapprochant de VA Boyeri, par les caracteres de la tête et le diamètre des yeux, et de VA presbyter par la longueur du corps, par les nageoires et la couleur D'après Steindachner, VA Boyeri n'est que le jeune de VA presbyter, opinion contestée par Moreau Mugil auratus, Risso Mor., III, Car., II, p 706 — — — — p 185 Olhão, abondante N v Mugil cephalus, Risso Mugem — Car., II, p 536 — Mor., III, p 183 Villa Real de Santo António N v Batraclius Supplémentj, didactylus, BI — Car., Mugem II, p 710 p 17 Villa Real de Santo António, Olhão, Faro, v — Mor., Charrôco Assez commun Lagos N A PESCA EM BUARCOS AUGUSTO GOLTZ DE CARVALHO (Continuado de pag 170) A rede de salto tem a apparencia de uma grande saia, que gradualonde fecha e d'onde parte uma corda com ou metros de comprimento Nas ultimas malhas da roda passa um fio grosso, a que enrolam os chumbos, deixando m ,02 ou m ,03 de intervallo de um a outro chumbo, os quaes pesam todos kilogrammas A orla dos chumbos dobra para a parte interna, armando uma prega de m ,20 de altura, o que se obtém amarrando um atilho, de dois em dois chumbos, ao fio da chumbada, indo a outra extremidade atilho amarrar rede, de quatro em quatro malhas, ficando o atilho com m m ,048 de comprimento entre os dois pontos de amarraỗóo Tem ,70 m de altura e metros de roda As malhas medem de ,012 a ,015 de a e levam l ,500 de fio n.° 30 Esta rede é encascada e pôde durar annos O feitio imporLa em 1$500 réis Existe aqui apenas uma d'estas mente fosse afunilando desde a roda até ao cós, kfl redes O m ,01 covo e o copo são redes de forma cónica, m ,03 a No covo, ura arco de ferro de abre a bocca sacco, onde leva uns fios com m a malha variável de ,40 a l ,30 de diâmetro atravessados, ou dois arcos de manobrar o apparelho no trabalho da copo differe em o arco ser de madeira guarnecido de chumbos enrolados e ter m ,30 de diâmetro N'esta costa covos, e copos não menos de 100 Ao arco formado pela juncỗóo das pontas de dois ramos em bifurcaỗóo na extremidade de uma vara de pau de a metros de comprimento, prende-se um sacco de rede, similhante ao copo, a fim de preparar o redefolle Não são menos de 80 os que aqui se empregam na pesca littoral ferro encruzados, e a corda de pesca O Ana de Sc Nat., vol II, outubro, 1895 ANNAES DE SC1ENCIAS NATURAES 234 um Cada linha da gorascira compõe-se de tancia de l tendo estes, O m ,50 a l ,70, estorvo é em numero de 50, um uma linha torcida pelos kilogrammas de chama em e tala, Quando fio tem-se os anzoes se outros estorvos estorvo, onde atam, a dis- com anzol n." m ,50 de comprimento, atado na extremidade pescadores, é encascado e leva o apparelho acaba de servir na pesca, met- em uma peỗa de- madeira em forma de gancho, que depois é bem lavado na agua mar São calculadas 720 as linhas de gorazeira que aqui existem A congrueira consta de um estorvo com 45 metros pouco mais ou em uma das extremidades um chumbo com kilode peso approximadamente, e dois fios, um com ,60 de comprimento e outro com mais m ,20, nas extremidades dos quaes empatam menos, levando gramma marca O, sendo para anzoes de n.° a pesca congro; ou anzoes de no caso da linha ter de servir na pesca ruivo, e para a pesca da faneca deve levar anzoes de andam aqui empregadas na pesca n.° umas Estas linhas são encascadas, e 300 O apparelho denominado canna compõe-se de um fio com metros de comprimento, atado ponta de uma canna comprida, levando o fio uma pequena búia de cortiỗa de m 0,8 um outro fio de ,50 de comprimento, prendendo, a extremidade d'este fio ao meio de um arame de 0™,60 de comprimento, que dobra em cotovelo para das pontas penderem outros dois fios de O" 20, cada um com um anzol n. 10 A fisga, arpóo e bicheiro sóo peỗas de ferro encabadas em varas de uma preso a das extremidades de comprimento, d'onde parte n, , A fisga tem dentes com m ,09 de comprimento e a distancia uns dos outros O arpóo tem uma ponta de lanỗa de m ,06 de comprimento e m ,05 de largura na base, por baixo da qual articulam, de um lado e outro, duas orelhas ou galhas de m ,08 de comprimento O bicheiro não é mais que um gancho, recurvado como um anzol grande, com dois furos na haste para se poder pregar no cabo madeira de m ,05 Embarcaỗừes de pesca _ De quilha \ n Com , O Barco vela t> » , Lancha Com vela Bateira (Sem vela Sav eiró \ quilha l (Batel (Com uma Sem , duas velas i barco tem 14 metros de comprimento, 3™, 60 de bocca e m ,50 de altura Tem chumaceiras de cada lado para os remos, mastros inclinaỗóo para vento e velas latinas triangulares A com vela grande tem A GOLTZ DE CARVALHO ; A PESCA EM BUARCOS 235 15 m ,40 de alto e 10 m ,50 de esteira, cora uma ou duas ordens de rizes O mastro grande ó levantado ao meio barco quando a vela se pretende iỗar, e o mastro da rộ conserva-se sempre levantado E este o mastro da vela mezena, cuja valuma tem 11 ",40 por m ,50 de esteira Tem fieis proa, ficando a estibordo ela bombordo Tem bancos, um toldo proa e outro ré, que se chamam: o da proa tilha e o da ré caixão Estando o barco directamente assente na areia e desejando mude um logar para outro, levanta-se primeiramente com um mastro de levantar, que faz de alavanca, e iutroduz-se por baixo da quilha uma grossa travessa de pinho, que se chama panai, depois mette-se outro panai, devendo ficar um proa e outro ré Unta-se a quilha com sebo, para facilitar o atlrito, e com o impulso doshombros e das costas arrastam os pescadores o barco para o logar que desejam, tendo o cuidado de dispor os panaes de forma que o barco esteja sempre sobre elles emquanto durar o trabalho da mudanỗa Os esforỗos empregados para mover o barco são acompanhados de vozes, entoadas com mais ligeireza quando o barco desce para o mar, e com mais demora quando encalha A posiỗóo dos barcos na praia é sempre com a proa a norte Um barco importa com todos os seus petrechos, ỏ excepỗóo das redes, de 400 a 500$000 réis O batel è mais pequeno que o barco, e nisto consiste a differenỗa entre estas duas embarcaỗừes de pesca Um batel com todos os pertences, menos as redes, importa em 340$000 réis A lancha tem 13 m ,40 de comprimento, m ,90 de bocca e 2™, 90 de altura Tem chumaceiras em cada uma das bordas, um mastro de arrear e uma vela latina quadrangular A vela leva 20 V2 pannos de brim, tem de guinda 17 m ,30, a esteira tem 12 metros de comprimento, a testa m ,10, o guru til 16™, 70, tem ordens de rizes e o mastro arvora-se no primeiro banco travessão proa Tem fieis proa, um a estibordo e outro a bombordo Tem bancos, ò' panas, um paneiro, a tilha proa e o caixão ré O leme nas lanchas tem canna, emquanto que nas outras embarcaỗừes de pesca n'esta costa, o leme é movido por meio de cordas Com os aprestos, não incluindo as redes, importa de 300 a 400$000 dal-o réis A tem m ,60 de comprimento, l m ,90 de largura e m ,o'8 de altura Tem bancos, chumaceiras de cada lado, uma tilha proa, onde uma argola de ferro para rnetter o mastro quando ộ preciso iỗar a vela ré um paneiro Importa a bateira com os seus apresbateira em 35$000 réis O saveiro tem a 10 metros de comprimento, de largura e de altura Tem a proa muito aguda e levantada em arco A ré tem o mesmo feitio, mas com menos elevaỗóo Tem duas chumaceiras de cada tos 236 ANNAES DE SCIENCIAS NATURAES paus de atravessar abaixo dos bancos, para os pescadores terem os pés quando estão remando, os quaes se chamam reco- lado, bancos, veiros Tem proa, a estibordo, a taboa remo, e a bombordo, a taboa castello A rộ tem as mesmas taboas em posiỗóo inversa Tem peỗas de ferro com argola fixa, pregadas exteriormente, proa, ficando uma de cada lado, e outras 2, também de cada lado, ré Na argola engata-se um gancho de ferro, chamado boca, que prende a uma corda, pela qual se puxa o saveiro para terra ou para o mar Os saveiros importam em 100$000 réis (Continua.) YEGETAầO EM AJUDA FRANCISCO NEWTON A vegetaỗóo de Ajuda ộ composta da palmeira Eloeis guineensis, que É d'esta palmeira que os indígenas extrahem se extende até ao interior o azeite de palma, um dos poucos productos que Dahomé exporta para a Europa Nas arvores encontra-se o Imbundeiro Adansonia digitata, a arvore da morte, singular malvacea, bastante espalhada pelo continente africano Este colosso reino vegetal apresenta-se em Dahomé mais pequeno e mais copado, deixando pender as suas grandes flores brancas e os fazem diversos utensílios para uso fructos, de cuja casca os indígenas domestico Uma fúcacea muito Temos mais pouco commum é o Bombax Raphia o Coqueiro, Cocos nucifera, e a mnifera, palmeira commum em Ajuda, 'tornando-se mais vulgar para o interior Um lindo exemplar que d'esta planta existe em Ajuda, está completamente coberto de ninhos Ploceus intermédias (republicano), linda e vulgar ave de côr amarello gerama de ovo Esta ave é, sem duvida, uma das mais vulgares em Dahomộ, sendo realmente digna de menỗóo a disposiỗóo curiosa que dỏ aos ninhos com a forma de cabaỗa, e com a entrada situada na parte posterior ninho E singular nesta ave a variaỗóo de coloraỗóo dos ovos, brancos, azues, esverdeados, e muitas vezes como a predilecỗóo No meio manchados com outras cores, assim em construírem os ninhos juntos vèem-se ás vezes os abuno centro da planta, deixando as folhas d'essa colónia de trabalhadores tres construindo os seus ninhos aos seus visinhos Tanto uns como outros parecem dar-se muito bem Se acontece um ninho ser destruído, o macho, ajudado pela femca, trata de o reconstruir, Ann de Sc, Nat„ vol II, outubro, 1895, 238 ANNAES DE SCIENCIAS NATURA ES sendo realmente ura estudo admirável para o observador que queira assistir por algum tempo aos movimentos de vai-vem das avesinhas O tamarindeiro, Tamarindus indica, existe também, mas creio que não fazem caso dos seus fructos Naspraỗas e largos, de envolta com o Loko, arvore de feitiỗo, vốem-se mangueiras, que attingem uma grande altura, e cujos fructos são saborosíssimos Esta planta foi introduzida da America, sendo com tudo oriunda da outra arvore, que parece abundante e que é de um lindo effeito quando está coberta com os seus fructos escarlates, a que os Uma índia indígenas chamam Lissè, também serve de ornamento ỏs praỗas e largos Nos fossos vờem-se pộs de Palma Chrísti (Ricinus Communis) pa- recendo ninguém fazer caso d'ella; e, enroscando-se, graciosamente aos arbustos, duas cucurbitaceas, uma de flor amarella, e outra de flor branca São de lindo effeito estas trepadeiras, quando cobrem totalmente qualquer arbusto Uma espécie de Coiwolculus e algumas Compostas de flores amacompletam por assim dizer a vegetaỗóo de Ajuda Nos quintaes ba a laranjeira de fructos deliciosos, o limoeiro, o caju, a fructa pão, Artocarpus incisa, utilissima planta pouco abundante, e creio que pouco aproveitada; a pitangueira, Eugenia muitifíora, e a inseparável papaya, Çarica papaga, planta curiosa de fructos delicados, crescimento rápido, sendo um dos fructos mais aproveitados pelos rellas indigenas Esta vulgarissima planta cresce espontaneamente em todos os quin- sendo bonita com as suas grandes folhas formando em cima uma umbella sustentada por uma haste muito direita Além d'essas plantas existe a Bananeira, que se apresenta geralmente rachitica e de fructos insípidos, o ananaz Bromelia, que não é commum, a Mandioca, Jatropha Maniet, que se cultiva, a Purgueira, que não se exporta, e que serve somente para fazer cercados nos templos de fetichismo Nalguns quintaes, disseminados aqui e acolá, alguns pés de cafezeiro, Coffea arábica, e a romanceira parece dar-se bem O urucu, a que no paiz chamam erradamente aỗafróo, tambộm ộ fretaes, quente A videira dá-se muito bem, a avaliar por uma latada que existe no Forte portuguez, que dá fructos duas vezes por anno A goiabeira, o araỗd a fructa Conde, curiosa Anonacea, são os únicos representantes das plantas úteis A agricultura tem muitos inimigos, sobresahindo as formigas, entre ellas a Asinha Asinha, que produz muitos estragos E newton: a vegetaỗóo em ajuda 239 Os ratos destroem muito as plantaỗừes O inhame, Dioscorea é atacado pelo orthoptero Bô (espécie de grillo), e os gafanhotos fazem de vez em quando as suas devastaỗừes, mas pụde dizer-se que animaes nocivos ỏ agricultura nóo existem, porque ella não está constituída Um pequeno coleoptero (Curculigo) destroe a madeira, e uma innumeravel quantidade de aves destroem lambem as poucas plantaỗừes As chuvas nóo sóo regulares, fazendo-se ás vezes ceremonias e preces fetichistas a pedir agua Tem havido annos de secca completa Tudo isto associado ao génio aventureiro e quasi guerreiro povo dahomeano, faz que essa facha estreita, encravada no continente, não tenha absolutamente valor algum agrícola O milho cultiva-se também em Dahomé, e parece ser abundante, mas nóo vimos plantaỗóo alguma durante a nossa permanờncia no paiz Além milho existem duas gramíneas, a que os indígenas chamam Abó e Li, espécie de milho miúdo A Abó é depois milho a gramínea que se cultiva em maior escala Fazem das sementes uma espécie de cerveja, deixando-as macerar em agua A e bebendo-a depois de fermentada chamam os indígenas Abơ-hãn A Li é uma outra gramínea alimentícia, que se cultiva também em grande escala Semeia-se no mez de julho, e fabricam com ella também uma com esta bebida de gosto desagradável e acido espécie de cerveja empregando os mesmos processos que usam a Abó A esta bebida fermentada, pela qual os chamam-lhe Li-Iiãm Além das dahomeanos são predilectos, (1) plantas úteis, são cultivadas em certa escala duas espécies de Aractus (Ginguba) Em (1) certos pontos de Li nome da Dahomé existem planta, liam cerveja também plantaỗừes de arroz NOTAS Da leitura publicou escrevi (1), ultimo escripto que o sr Mello de Mattos, engenheiro, conclui que o seu auctor prestou tanta attenỗóo ao que eu como ao que anteriormente escrevera elle E, não podendo dispor de tempo para discutir largamente essa lon- guớssima apreciaỗóo, contentar-me-hei, para da minha parte pôr termo a uma questão, levantada pelo sr Mattos, e que além de fastidiosa se estỏ tornando estộril, de enumerar algumas das contradiỗừes e inexactidừes que por todo esse artigo se encontram a par de, não sabemos se, uma certa má fé ou ignorância extranhavel, porque vemos por exemplo o auctor desconhecer que os vapores de pesca não vendem a sua pescaria em Leixões, mas sim no Douro, que os poveiros não vão áquelle porto em arribadas, mas habitualmente e desde muitos — — annos, que depois da construcỗóo referido porto a pesca tomou maior desenvolvimento (2), que as estatísticas citadas pelo auctor se que o livro referem a annos anteriores ỏ construcỗóo porto, sr Baldaque da Silva nada tem com a incúria sr Mattos, porque que não as estatísticas da pesca podem obter-se nos portos fiscaes, serão «os ralhos e as contusões e talcez a integridade das costellas das consortes» dos poveiros (p 42, e 7) que impedirão que estes continuem a vir a Leixões, mas sim a facilidade de entrada e sahida e a rápida venda das pescarias, que ahi os continuarão a chamar, e, emfim, que publicar em 1894 um livro com estatísticas até 1886 é querer enganar o publico por tentar in volver exactamente o mais importante período da pesca Direi mais ainda, que o systema de pesca ao norte Douro é menos prejudicial que o de todo o resto paiz, por não — — — haver as grandes redes de arrasto para terra, em uso quasi diário, principalmente em grande parte da costa Algarve, e que vapores de pesca também os em Lisboa O que o auctor diz laboratório de Arcachon nada prova contra o que eu affirmei a respeito da Estaỗóo aquicola de Boulogne-sur-mer, isto ộ, repetirei, que foi a importância das pescarias que decidiu o go- (1) Questừes aquicolas Resposta a uma apreciaỗóo (Revista de scien- cias naturaes e sociaes, n.° 13, vol IV, 1895.) (2) A Nobre La pêche de la sardine sur la cote de Porto durant la sciencias naturaes, 1895, p 107.) campagne de 1894-1895 (Annaes de Ann, de Sc Nat., vol II, outubro, 1895 a 241 nobre: notas oerno francês a installar a primeira estaỗóo aquicola em Boulogne, o mais importante porto de pesca da Franỗa (1) O laboratúrio de Arcachon, que alguns annos conheỗo (2), foi fundado por iniciativa local e particular, e como a maior parte dos laboratórios marớtimos da Franỗa, segundo os prúprios francezes affirmam, poucos serviỗos tem prestado ỏ piscicultura Quanto ỏ comparaỗóo das faunas de Aveiro e das costas de Lei- xões, e dos meios fỏceis que para a suo exploraỗóo, ộ aos naturalistas que compete responder É esta a minha opinião, que o auctor pôde também, querendo, continuar a contestar com a mesma facilidade com que affirma que eu dissera que a commissão de piscicultura estava em demasia sobrecarregada (p 46, 38) Descarregada é que ella está desde que lhe foram retiradas as attribuiỗừes sobre as aguas salgadas interiores Deixarei tudo o mais para desde jỏ passar ỏs contradiỗừes mais caminhos de ferro por exemplo Para salientes d'este auctor: a dos mostrar a inconveniờncia da situaỗóo da Estaỗóo aquicola Ave, em Villa Conde, escreveu o sr engenheiro Mello de Mattos, que ella «só poderia ficar ligada com o caminho de Povoa de Varzim, com nenhuma das nossas cit., n.° 12, p 208) Ás obje- ferro da que, além de ser de cia reduzida, nóo entronca linhas fộrreas de grande circulaỗóoằ (Revista me suggeriram respondeu agora o sr Mattos: que uma linha de via reduzida ê susceptível de entroncar com outra de grande circulaỗóo (p 49, 38) o que ộ «um trabalho corrente e ao alcance de toda a gente» (p 49, 39 e p 50, 5) Ficamos todos sem saber se o sr engenheiro Mello de Mattos conhecia o prolongamento da via férrea da Povoa até Famalicão, estaỗóo caminho de ferro Minho e linha de grande circulaỗóo, ou se ignorava o tal processo de entroncamento, «trabalho corrente e ao alcance de toda a gente» Em todo o caso, o que é curioso, é que o sr Mattos, querendo condemnar a situaỗóo da Estaỗóo aquicola, defendeu-a Quanto ao trasbordo, só no cérebro sr Mattos poderia originar-se a idéa de que alguém imaginasse «um trasbordo dos objectos por motu próprio» (p 50, 9) Trasbordados de havel-os sempre em qualquer local que uma estaỗóo seja collocada Não tenho por costume fazer commentarios aos artigos publicados nos meus Annaes e, de resto, o distincto sylvicultor sr Carlos Pimentel indicou o rio Cavado, sem precisar localidade, emquan to que o sr Mattos cỗừes que estas palavras (1) Eseposè des rech entrepr la Station aquicole de Boulogne Boulogne-sur-mer, 1886 Reoue scientifíque, n.° 28, 1889, p 692 (2) 1886.) As estaỗừes zoolúgicas (Boletim da sociedade de geographia Lisboa, ANNAES DE 242 SClElMCÍAS NATURAES commetteu a leviandade de, depois de condemnar os outros rios, aconselhar Vianna ou Darque, localidades marginaes rio Lima banhadas por aguas salgadas, para sede de uma estaỗóo de piscicultura em agua doce E posso affirmar que o sr Mattos desconhece que estaỗừes aquicolas alimentadas por aguas de ribeiros e de minas (1), porque estranha que eu dissesse que era um erro olhar para a importância da Que se me dispense porém de transcrever o que embora me pareỗa que o sr Mello nóo interpretou bem o sentido das minhas palavras É claro que se suppõe que um regulamento decretado e em corrente de agua escrevi entóo, execuỗóo, e ộ ao sr Mattos, chefe da Secỗóo hydraulica de Aveiro e aos seus collegas que compete velar por que elle seja cumprido Nem tudo se pôde fazer pela falta de pessoal, é certo; mas muito se conseguirá, alguma coisa se vae obtendo não grande razão de queixa contra a pureza das aguas dos nossos rios, exceptuando, direi, o Guadiana, em parte, e algumas vezes o Ferreira, depois das innundaỗừes das minas abandonadas E como o regulamento dos serviỗos aquicolas sú permitte novas e a prova é que no norte paiz Além d'isto margens dos rios, em condiỗừes determinadas, vamo-nos conformando com os males das que ha, porque não são muitos As fabricas de papel, que antigamente eram mal vistas, sóo agora installaỗừes fabris nas consideradas como pouco prejudiciaes aos peixes em liberdade, depois das experiências realisadas na Allemanha Por um lado o sr Mattos a pedir brandura e attenuaỗừes nas disposiỗừes geraes regulamento aquicola, relativamente ria de Aveiro, que vá para eu, e até os ministros ou mesmo el-rei, que hão de ouvil-as bonitas, e por outro a confessar que ôa apanha moliỗo ộ a devastaỗóo da fauna da ria» (p 45, 15) e a citar a opinião dos que ainda admittem que o ancinho, como o travl, é de grande utilidade para os peixinhos Pois «o estado de duvida» (2) em que parece encontrar-se o espirito sr Mattos, deixaria de existir desde que lesse os recentes trabalhos de M Intosh, E Holt, J T Cnnningham, A Giard e Roché Vejamos agora o auctor renegando o que escreveu A p 48, 10 seu ultimo artigo diz: «Por mais que procure semelhante phrase no meu trabalho publicado no n.° 12 d'esta Revista, não a encontro » «Nada haveria que dizer estabePois a p 200, 31, a tal phrase lecimento destinado para Aveiro, pela Commissão central de piscic — (1) De entre trinta e cinco estabelecimentos de piscicultura da Suécia vinte e seis são alimentados por agua de nascente e oito por agua de ribeiros (SoenskFiskeri Tidsknft, p 150, Stockolm, 1893) Para muitos piscicultores a agua de mina, corrente, deve ser preferida dos rios Lab mar in ehgenh o archit., p 314 33 (2) M de Mattos — a 243 nobre: notas sr Mattos nunca tomou O ôpoỗo dos terrenos alagadiỗosằ a que me referi, era evidentemente de agua doce, porque era d'essa que se tractava (Animes, p 51, 14), e é assim que elle é descripto no opúsculo sr Mattos (p 41, 7; 36 e p 43 4: Lab mar.) O sr Mattos chamou-lhe agora p 42, «corrente de agua salgada» Acerca das aguas porto de Leixões, o que posso assegurar-lhe è que, quando o «mar está agitado e as aguas quebram com violência no musòir molhe sul» também no interior porto tudo isto se manifesta ainda que com menos intensidade, e de resto, as aguas interiores são boas, como o provam a sua fauna e a sua Mora, que cada vez maior desenvolvimento tomam Deseja saber o sr José Maria por que estão deshabitadas (?) as aguas Leỗa? Dir-lhe-hei que nóo sú as Leỗa como todas as dos outros rios soffrem de um mal, cujo remédio está em grande parte nas suas mãos, a pesca intensiva por processos criminosos Não é pela propaganda feita pelas Revistas d'esta Índole, mas principalmente pelos jornaes diários «que se lêem e esquecem» conforme diz o sr Mattos, que mais se pôde contribuir para illustrar o povo na cultura » está a confirmar o que eu disse, isto ộ, que o attribuiu ỏ Commissóo resoluỗừes que ella utilidade da aquicultura Existindo actualmente para cima de quatrocentas estaỗừes de piscie umas oitenta na America, alộm de umas seis de piscicultura marinha, estas ainda no campo experimental, mas com boas esperanỗas de resultados promettedores, justo se torna que a aqui- cultura na Europa, com grande desenvolvimento Trabalhe pois no sentido engenheiro Bullo, de Itália, que cultura se inicie entre nós o sr engenheiro Mattos fará coisa mais útil para Aveiro que escrever criticas e respostas de valor duvidoso e tirar o tempo a quem tanto precisa d'elle Relativamente ás pequenas insidias que deixa transparecer no seu trabalho, ellas têm a grande virtude de se voltarem contra o seu auctor Que a ultima pagina seu trabalho, no que diz respeito a Abel Ribeiro, lhe sirva de liỗóo (1) Tanta incoherencia em tóo poucas palavras nunca eu vi Augusto Nobre Foz, 24-9.°-95 (1) Veja-se o que o auctor diz no texto da ultima pagina artigo e comparem-se as notas extracto e da Revista O artigo ộ datado de 19 de marỗo e foi distribuído em princípios de setembro Quem escreveu uma nota na ultima pegina podia modificar essa pagina, para o que não lhe faltou espaỗo nem tempo NDICE Pag Dr Lopes Vieira Uma nova feiỗóo dos Museus de Zoologia Eugốne Schmitz Notice sur la composition et la classification des terrains dans les provinces du noi'd du Portugal; et planche I Dr Lopes Vieira Le maintien de jeunes Petromyson marinus, L dans un aquarium d'eau douce, au Musée de FUniversité — — de Coímbre 14 C Tait - Aves de Portugal 17, 116, 155, 215 Augusto Nobre Molluscos e brachiopodes de Portugal 25 Ed J Johnston Esboỗo d'um calendỏrio da flora dos arredores Porto 31, 147, 209 Sobre um adubo mineral da ilha de Santa J M Rego Lima Maria (Aỗores) 35 Augusto Nobre Bibliographia: Laboratúrio marớtimo d'Aveiro 47 Dr Lopes Vieira A preparaỗóo e conservaỗóo das collecỗừes zoolúgicas de vertebrados nos Museus 61 Dr M Paulino d'Oliveira Prepara tion et conserva tion de quelques animaux par l'aldéhyde formique 69 Eugène Schmitz Cryptogames vasculaires du nord de Portugal 77 Dr Heinrich Simroth -Sur le développement de la colora tion 89 chez «Amália gagates» Augusto Nobre Sur la faune malacologique des iles de S Thomé 97 et de Madère Dr M Paulino d'Oliveira Catalogue des Hémiptères du Por- W — — — — — — — — — — tugal 99, 125, — La sardine sur cote de Porto durant pagne de 1894-1895 Dr de Bedriaga — Notice sur Pèliade portugais Augusto Nobre — Abel da Silva Ribeiro Dr Lopes Vieira Estudos sobre as condiỗừes de vida e Augusto Nobre la la 107 14 123 _ le J 181 cam- multiplicaỗóo gorgulho milho (Calandra granaria, L.), feitos no Museu de Zoologia da Universidade de Coimbra 141 163 Augusto Nobre Notas sobre o desenvolvimento dos Blennius Augusto Goltz de Carvalho A pesca em Buarcos 167, 233 João Cardoso Júnior Notas africanas: Pescadores e pescarias 171 no Archipelago de Cabo Verde 175 Augusto Nobre Remarques sur le Centrina salmani, Risso — — — — — — La Gommose bacillaire ou mal nero — — —Notas Ernesto Schmitz — Arachnidios da Madeira Dr Manuel Paulino de Oliveira Tabelió dichotomica determinaỗóo dos mammiferos de Portugal Augusto Nobre — Notes sur les poissons de FAlgarve Francisco Newton A vegetaỗóo em Ajuda 176 179,240 197 P. COIMBRA — imprensa da universidade para a 200 223 237 .. .ANNAES DE SCIENCIAS NATURAES um povo e, determinadamente, estado de desinvolvimento e de progresso das sciencias historico -naturaes em qualquer paiz Por isso... bande du terrain houiller qui s'étend du NO S E mco depuis les proximités de Castello de Paiva jusqu'à 1'est de Povoa de Varzim, en passant par Covello, Miclões et des exploitations ANNAES DE SCIENCIAS. .. e processos de pesca, se os têem Sobre o primeiro ponto paiz cial ; todos elles o único que merece é o dr J 30 ANNAES DE SCIENCIAS NATURAES devo dizer que, depois da memoria de Vandelli, foram

Ngày đăng: 06/11/2018, 23:19

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