Tác phẩm văn học nước ngoài của Bồ đào Nha thời trung cổ. Viết bằng tiếng Bồ Đào Nha Tác giả Luis de Camoes. Người up Đặng XUân Công Đại học Hà Nội Khoa tiếng Bồ Đâò Nha À GUISA DE APRESENTAÇÃO Não querendo ficar alheio às comemorações do IV Centenário da publicação d’Os Lusíadas, decidira o Instituto de Alta Cultura promover em 1972 uma edição do Poema e organizar um colóquio de Estudos Camonianos. Para assumir a responsabilidade de ambas as tarefas, convidava o saudoso Professor Álvaro J. da Costa Pimpão, por carta de 10 de Setembro de 1970, subscrita pelo Prof. Eng.º Manuel José de Castro Petrony de Abreu Faro, ao tempo esclarecido e dinâmico Presidente daquela prestigiosa instituição, cuja acção na formação dos quadros da Universidade portuguesa, ao longo de várias décadas, nunca será demais lembrar e agradecer. Tinha já o Prof. Costa Pimpão concordado em encarregarse da edição, mas não aceitou a organização do colóquio, consciente como estava da magnitude do trabalho a desenvolver para a preparação crítica do texto d’Os Lusíadas, cuja dificuldade e delicadeza bem conhecia. Nesse sentido e invocando essas razões, respondia ao Prof. Abreu Faro, em carta de 18 daquele mesmo mês de Setembro.
Luớs DE Camừes Os Lusớadas LEITURA, PREFCIO, E NOTAS DE LVARO JLIO DA COSTA PIMPO APRESENTAầO DE ANBAL PINTO DE CASTRO Os Lusớadas de Luớs de Camừes /prefỏcio de lvaro Jỳlio da Costa Pimpóo; apresentaỗóo de Anớbal Pinto de Castro - 4.a ed - Lisboa: Ministộrio dos Negúcios Estrangeiros Instituto Camừes, 2000 LIX, 560 p.; 16 x 23 cm ENSINO DE LNGUAS - LNGUA PORTUGUESA LITERATURA Tớtulo OS LUSADAS DE LUS DE CAMếES 1.a Ediỗóo, 1972 2.a Ediỗóo, 1989 3.a Ediỗóo, 1992 4.a Ediỗóo, 2000 INSTITUTO CAMếES MINISTẫRIO DOS NEGểCIOS ESTRANGEIROS â Instituto Camừes Divisóo de Ediỗóo, Documentaỗóo e Equipamentos Rua Rodrigues Sampaio, n. 113 1159-279 LISBOA Direitos de traduỗóo, reproduỗóo e adaptaỗóo reservados para todos os paớses Tiragem 3000 exemplares Capa Josộ Brandóo Composiỗóo, Impressóo e Acabamento Estrada de Mem Martins, S Carlos, Apartado 113 2726-901 Mem Martins PORTUGAL Tel 219 266 600 Fax 219 202 765 Internet: www.eme.pt E-mail: geral@eme.pt ISBN 972-566-187-7 Depúsito Legal N. 156 600100 II GUISA DE APRESENTAầO Nóo querendo ficar alheio s comemoraỗừes IV Centenỏrio da publicaỗóo dOs Lusớadas, decidira o Instituto de Alta Cultura promover em 1972 uma ediỗóo Poema e organizar um colúquio de Estudos Camonianos Para assumir a responsabilidade de ambas as tarefas, convidava o saudoso Professor lvaro J da Costa Pimpóo, por carta de 10 de Setembro de 1970, subscrita pelo Prof Eng. Manuel Josộ de Castro Petrony de Abreu Faro, ao tempo esclarecido e dinõmico Presidente daquela prestigiosa instituiỗóo, cuja acỗóo na formaỗóo dos quadros da Universidade portuguesa, ao longo de vỏrias dộcadas, nunca serỏ demais lembrar e agradecer Tinha jỏ o Prof Costa Pimpóo concordado em encarregar-se da ediỗóo, mas nóo aceitou a organizaỗóo colúquio, consciente como estava da magnitude trabalho a desenvolver para a preparaỗóo crớtica texto dOs Lusớadas, cuja dificuldade e delicadeza bem conhecia Nesse sentido e invocando essas razừes, respondia ao Prof Abreu Faro, em carta de 18 daquele mesmo mờs de Setembro A ideia da ediỗóo mereceu-lhe, porộm, imediato e entusiỏstico aplauso e nóo tardou em consagrar-lhe toda a atenỗóo que ela exigia, mesmo a quem, como ele, viera acumulando um precioso cabedal de saber e de experiờncia no domớnio dos Estudos Camonianos em geral e da crớtica textual em particular, desde que, por 1942, comeỗara a trabalhar no estabelecimento texto da Lớrica Quando, no entanto, no auge desse entusiasmo, se preparava para a etapa final da tarefa, viu-se obrigado a interrompờ-la durante vỏrios meses, em consequờncia de graves perturbaỗừes da visóo, que o levariam Clớnica Barraquer, de Barcelona, para, nos primeiros dias de Junho de 1972, ser operado a um descolamento de retina Com um misto de amargura e de ironia, escrevia-me o velho Mestre, a de Maio desse ano, seis escassos meses antes da sua jubilaỗóo universitỏria: Vou acabar a minha vida acadộmica com Camừes; e, para melhor me assemelhar ao ẫpico, resolvi manquejar olho direito Sú que nóo fui atingido pela fỳria rara de Marte, mas pelo terrớvel poder dos Fados, que resolveram III prejudicar-me quando eu me preparava para me entregar em cheio s minhas tarefas urgentes! Vencida a crise, o trabalho iria prosseguir, sem desõnimo nem interrupỗóo, mas sob a enervante premờncia tempo O ano jubilar de 1972 passaria sem que o volume pudesse sair dos prelos da Imprensa Nacional; e sú nas vộsperas Natal de 1973, Costa Pimpóo podia acompanhar as Boas Festas dirigidas a colegas e amigos com os primeiros exemplares da nova e almejada ediỗóo Ao partir para a realizaỗóo encargo que recebera Instituto de Alta Cultura, nóo ignorava Costa Pimpóo as dificuldades que o esperavam, independentemente dos problemas de saỳde que viriam depois apoquentỏ-lo Apresentar uma nova ediỗóo dOs Lusớadas assinalando-a com a marca visớvel da forte personalidade crớtica e cientớfica novo editor, depois de tóo longa sộrie de comentỏrios ao Poema, desde Faria e Sousa a Augusto Epifõnio da Silva Dias, requeria na verdade uma garra e um saber difớceis de reunir O Doutor Costa Pimpóo, todavia, conseguiu dar nóo mais uma ediỗóo, mas a sua ediỗóo da Epopeia camoniana, orientando todo o seu labor, segundo dois objectivos primaciais - o estabelecimento de um texto capaz de oferecer uma súlida seguranỗa crớtica e o desenvolvimento de uma hermenờutica sobre esse mesmo texto, mercờ da qual pudesse clarificar a sua interpretaỗóo, sem repetir coisas ditas ou sabidas, antes corrigindo, sempre que necessỏrio e justo, leituras deficientes ou erradas dos comentadores que o haviam antecedido, e aproveitando ao mesmo tempo o ensejo para trazer a pỳblico as conclusừes a que, fundamentado na anỏlise intrớnseca da obra camoniana (e de outros elementos nóo dispomos!) chegara quanto ộpoca em que o Poema fora escrito Para o estabelecimento texto baseou-se na ediỗóo A ou Ee, de 1572 (aquela em cuja portada o pelicano da gravura apresenta o colo virado para a esquerda leitor), considerando a B ou E (que tem o pelicano com o pescoỗo voltado para a direita) como imperfeita contrafacỗóo daquela Nóo fez tal opỗóo de õnimo leve; bem pelo contrỏrio, baseou-se para ela num aturado cotejo das liỗừes de ambas, e de ambas com a de Manuel Correia, de 1613, sem esquecer ainda a de Faria e Sousa, de 1639 IV Cabe sublinhar e louvar tóo flagrante preocupaỗóo de exacỗóo, bem patente no capớtulo II Prefỏcio, sobretudo se considerarmos a extrema raridade da ediỗóo E, que sú viria ao fỏcil alcance dos investigadores em 1982, quando a Comissóo Camoniana da Academia de Ciờncias de Lisboa publicou na Imprensa NacionalCasa da Moeda a reproduỗóo paralela das duas versừes de 1572, com uma nota preambular de Bernardo Xavier Coutinho E convộm nóo esquecer ainda que a exaustiva investigaỗóo posteriormente desenvolvida por este Professor, assinalando a existờncia de vỏrias outras contrafacỗừes ou, pelo menos, de diferentes tiragens, nóo pụs em causa o essencial da posiỗóo assumida em 1972 por Costa Pimpóo O estabelecimento texto obedeceu finalidade primacial colocar Os Lusớadas imediata disposiỗóo grande pỳblico, sem com isso o privar dos traỗos mais caracterớsticos idiolecto poộtico camoniano, considerado num determinado momento da histúria da lớngua e da linguagem poộtica portuguesas Tal preocupaỗóo, que nóo pode deixar de merecer incondicional aplauso, assumiu, porộm, no espớrito Editor tóo grandes proporỗừes, que o levou a contrariar algumas vezes os critộrios de fidelidade ao texto princeps, por ele prúprio estabelecidos e defendidos Rejeitou assim, sem justificaỗóo convincente, formas como artefớcio, infiado, insinar, fruito (a rimar com muito!), menhó, mintiroso, etc., apesar de perfeitamente intelegớveis para o leitor actual; e uniformizou indevidamente grafias como dezia, em alternõncia com dizia, no texto camoniano, baseado apenas nos ớndices de ocorrờncia, quando tal oscilaỗóo pode significar e creio que significa uma simples hesitaỗóo na realizaỗóo fonộtica, prúpria dos perớodos de transiỗóo, na variaỗóo diacrúnica da lớngua Nóo obstante este senóo, encontramos nesta ediỗóo um texto inteligentemente modernizado, em funỗóo de uma rara sensibilidade estilớstica e de um súlido saber linguớstico O intuito de o tornar acessớvel nóo fez perder ao responsỏvel por essa modernizaỗóo o respeito pela histúria da lớngua, pela peculiaridade da linguagem camoniana e pelos efeitos estilớsticos obtidos pelo Poeta mediante certos traỗos da fonộtica ou da sintaxe portuguờs quinhentista De fundamental importõncia para a qualidade e acessibilidade desta liỗóo dOs Lusớadas ộ a pontuaỗóo Sendo impossớvel e contraproducente manter a pontuaỗóo original, cuja V responsabilidade nóo pertenceu decerto, pelo menos em exclusivo, a Camừes, Costa Pimpóo conjugou de maneira exemplar o rigor, a sobriedade e a clareza, de modo a evidenciar os valores semõnticos em jogo, simultaneamente com as formas de expressóo que lhes correspondem Por muito perfeito que o texto se apresentasse, uma ediỗóo dOs Lusớadas destinada ao leitor comum estaria muito longe de satisfazer a sua curiosidade, os seus interesses, ou as suas necessidades, se aparecesse desprovida de notas e comentỏrios que o ajudassem no seu trabalho de interpretaỗóo Considerando, no entanto, o nỳmero, a qualidade e a variedade dos comentỏrios jỏ existentes, nóo se torna fỏcil ao exegeta hodierno trazer dados originais e seguros nesse campo, sentindo embora que muitos passos Poema continuam obscuros e que cada ộpoca reclama explicaỗừes novas ou diferentes, de acordo com a sua cultura, com as suas perspectivas de leitura ou com a sua sensibilidade estộtica A forte e original personalidade Mestre venceu, porộm, esse escolho e pụde, graỗas a um trabalho aturado e profundo, que eu entóo acompanhei com viva admiraỗóo, atộ pelas precỏrias condiỗừes de saỳde em que o desenvolveu, carrear novos e numerosos contributos para uma intelecỗóo mais perfeita texto e, por conseguinte, para a sua mais completa valorizaỗóo estộtica A riqueza e novidade de muitos dos seus comentỏrios sóo, com efeito, notỏveis Bastarỏ, para disso nos darmos conta exacta, atentar em notas como as que consagrou ao verso inicial Poema As armas e os barừes assinalados quele (I.26.8) em que o Poeta, referindo-se a Sertúrio, afirma que Fingiu na cerva espớrito divino, ou estrofe Canto IX, onde menciona as cidades de Suez e de Meca, e comparar depois os dados aớ reunidos com os que, para os mesmos passos, aduzira Epifõnio da Silva Dias Pena foi que a preocupaỗóo de originalidade o nóo tivesse deixado ir mais longe Atenỗóo muito especial lhe mereceram os intertextos histúricos de muitas sequờncias Poema, a explicaỗóo de inỳmeras alusừes mitolúgicas que nóo estavam ainda completamente clarificadas e a determinaỗóo das variantes estilớsticas, atravộs das quais Camừes exprimiu alguns dos seus temas dominantes O volume encerra com um ớndice de nomes prúprios que, alộm de muito completo, oferece a grande vantagem de nóo se limitar a um simples registo, para agrupar, a propúsito de cada um deles, os VI adjectivos que por vezes os qualificam e as metỏforas ou as perớfrases que nóo raro os substituem Se, pela novidade e exaustividade de grande parte das suas notas esta ediỗóo emparceira, completando-as, com outras que a precederam, em especial com a de Epifõnio da Silva Dias, pela mesma altura reimpressa no Brasil, graỗas ao empenho e devoỗóo Prof Maximiano de Carvalho e Silva, esta ediỗóo de Costa Pimpóo leva-lhes grande vantagem pela seguranỗa crớtica texto, visto que, com fidelidade e rigor, soube modernizar Camừes sem o desfigurar Apresentando-a agora de novo ao pỳblico em sintonia de propúsitos e intenỗừes com o Instituto de Alta Cultura que hỏ quase 16 anos a patrocinou e promoveu o Instituto de Cultura e Lớngua Portuguesa averba mais um alto serviỗo causa, que ộ sua, de defender e difundir os valores que melhor definem o espaỗo espiritual lusớada, lembrando ao mesmo tempo o exemplo de saber e probidade intelectual grande camonista que foi o Doutor lvaro J da Costa Pimpóo, para quem estudar Camừes foi sempre uma tarefa tóo aliciante que com ela quis verdadeiramente acabar a sua operosa carreira de Mestre da Universidade portuguesa Anớbal Pinto de Castro Coimbra, Pỏscoa de 1989 Notas Mercờ desse trabalho, pudera publicar em 1944 a monumental ediỗóo das Rimas, Autos e Cartas, na Portucalense Editora, depois aperfeiỗoada na ediỗóo das Rimas (Coimbra, Acta Universitatis Conimbrigensis, 1953; 2.ê ed., revista, ib., Atlõntida Editora, 1973) A esta questóo voltou na sua liỗóo jubilar (Cf A Elegia segunda Aquela que de amor descomedido e a chamada ẫgloga primeira Que grande VII variedade vóo fazendo de Luớs de Camừes Coimbra, Centro de Estudos Romõnicos, 1973) Cf Nova hipútese de soluỗóo para o problema da ediỗóo princeps de Os Lusớadas nóo houve duas mas quatro ediỗừes datadas de 1572, in Revista da Universidade de Coimbra, vol XXXIII, 1985 pp 221240 Sobre a questóo das ediỗừes de 1572, veja-se ainda Roger Bismut, Encore le problốme de lộdition princeps de Os Lusớadas, in Arquivos Centro Cultural Portuguờs, vol XIII, 1978, pp 435521; e Bernardo Xavier Coutinho, A ediỗóo princeps de Os Lusớadas Um problema complexo e difớcil (ou insolỳvel?) Muito provavelmente houve ediỗừes princeps, e nóo apenas 2, com a data (simulada) de 1572, in ib., vol XVI, 1981, pp 571-720 Cf infra, p LIII Os Lusớadas de Luớs de Camừes comentados por Augusto Epifõnio da Silva Dias 3.ê ed Reproduỗóo fac-similada da 2.ê ed Prefỏcio de Arthur Cezar Ferreira Reis Estudos prộvios de Maximiano de Carvalho e Silva Rio de Janeiro, Ministộrio da Educaỗóo e Cultura, 1972 O texto agora apresentado reproduz exactamente o de 1973 Apenas se corrigiram manifestos lapsos de composiỗóo tipogrỏfica VIII PREFCIO I A Elaboraỗóo Poema Manuel de Faria e Sousa, cuja ôreabilitaỗóoằ na Europa cis e transpirenaica parece iminente, escreveu, como ộ sabido, duas vidas de Camừes: uma impressa frente de Os Lusớadas e outra frente das Rimas Vỏrias, muito modificada (Deve dizer-se que nem em todos os exemplares das Rimas aparece esta Vida.) A primeira das Vidas ộ notỏvel por diversos tớtulos, e ainda pelos dislates que aquele comentador acumulou sobre o inớcio da redacỗóo Poema, pois diz (col 35) ôque el creerse que la mayor parte deste Poema (la mayor parte, note-se) iva escrito de Portugal quódo passú a la India, no es difficil; i menos el ver que desde sus primeros aủos le comỗúằ E mesmo que tivesse comeỗado o seu Poema aos 20 (concede Faria e Sousa), trouxe-o entre móos trinta anos, pois tendo nascido em 1517 (Faria e Sousa mudou depois de opinióo) e imprimido o Poema em 1572 ficam 55, e deduzindo os tais 20 ficam 30 ôe quando menos 20ằ E se alguộm argumentar que o Poema sú poderia ter sido comeỗado (ou, pelo menos, concebido) depois da leitura das duas primeiras Dộcadas de Barros e primeiro livro da Histúria Descobrimento e Conquista da ndia pelos Portugueses, por Castanheda, poderỏ objectar-se com Faria e Sousa que Camừes poderia ter conhecido aquelas obras em manuscrito Mas ainda que nóo fosse assim, havendo a primeira Dộcada de Barros sido impressa em 1552 e tendo o Poeta partido para a ndia em 1553 ôaun queda en pie lo que diximos de q }el primero bosquejo se hizo en Portugal en este tiempo que corriũ desde la impression de las Decadas a sua partida; o tres aủos primero que le imprimiese el de 1572; e assi quando menos, son veinte los que truxo consigo este Poemaằ Uma tóo penetrante conjectura devia por forỗa ter o auxớlio da Providờncia E teve! ôO buen Dios, como favoreces las honestas ocupaciones!ằ E vieram ter-lhe s móos, ao comeỗar a impressóo dos seus Comentỏrios, dois manuscritos, um deles de primacial importõncia para o seu ponto de vista: ôes una copia de los primeros seis cantos, escrita antes que el Poeta passasse a la India: que I PREFCIO me hallo mas contento que un ignorante; mas loco que un enamorado, i mas sobervio que un ricoằ (na corte de Madrid, acrescente-se) Eis como termina a cúpia manuscrita: ôEstes seys cantos se furtaraừ a Luis de Camừes da obra que tem comeỗado sobre o descubrimento, e conquista da India por os Portugueses: Vam todos acabados, excepto o sexto, que posto que vay aqui o fim delle, faltalhe historia de amores que Leonardo contou estando vigiando, que de prosiguir sobre a Rima 46 onde logo se sente bem a falta della; porque fica fria, e curta a conversaỗam dos vigiantes, e o propio canto mais breve que os outrosằ (col 37) E assim se fundamentava uma redacỗóo incompleta Poema, antes de o Poeta ter partido para a ndia! histúria de cavalaria de Fernóo Veloso faltava a histúria de amores de Leonardo, esquecendo que no fim dos Doze de Inglaterra a ôcompanhaằ pedia a Veloso mais histúrias de cavalaria! (VI.69.5-8) Na segunda Vida, frente das Rimas, dirỏ Faria e Sousa no n. 28: ôEn la vida del P que escrivimos en los Comentarios a la Lusiada, desde el numero 16 hasta el 21 hemos procurado mostrar en que tiempos, y en que partes del mundo avia el P escrito los mỏs de sus Poemas; y despues hallamos que en mucho nos aviamos equivocado, porque tuvimos mejores noticias.ằ E mais nóo disse! Ora o n. 16 referido ộ justamente aquele em que se ocupa das circunstõncias de tempo e de lugar em que redigiu Os Lusớadas! (1) Nóo hỏ qualquer notớcia de que o Poeta tenha tido a ideia de escrever um Poema sobre o descobrimento de Vasco da Gama antes de partir para a ndia Pode supor-se, interpretando alguns versos lớricos, que vỏrias ideias herúicas lhe passaram pela mente quando estava ainda em Lisboa, mas nóo concretizou nenhuma ẫ certo que o primeiro livro de Castanheda estava sua disposiỗóo desde 1551 e a primeira das Dộcadas da sia desde o ano seguinte Mas a elaboraỗóo de um plano ộpico nóo dependia apenas de duas ou trờs leituras Camừes nóo ia escrever uma narrativa histúrica; ia escrever uma obra de arte, servindo-se de um grande acontecimento histúrico Decidir-se a optar pela fỏbula pagó tambộm nóo lhe teria sido fỏcil, mas, alộm exemplo Mantuano, havia em Camừes uma verdadeira idolatria pela beleza paganismo Sobre esta matộria estava Camừes bem informado ainda antes de partir para a ndia, mas faltava inseri-la num grande campo de acỗóo, que sú a experiờncia marớtima lhe daria E quando falo de experiờncia marớtima nóo quero referir-me apenas dura vida de bordo, nem aos grandes fenúmenos presenciados, mas s imagens visuais e auditivas II PADRE ETERNO Vide Jỳpiter PADRE Vide Jỳpiter: I.22,1 (Padre=Jỳpiter), 38.1 (ú Padre=Jỳpiter), 40.1 (E tu, Padre =Jỳpiter), 41.1 (o Padre poderoso=Jỳpiter), 74.5 (Padre sublimado=Jỳpiter); II.35.1-2 (soberano Padre=Jỳpiter), 38.8 (ao Padre fala=Jỳpiter), 39.1 (ú Padre poderoso=Jỳpiter); III.106.7 (o clemente Padre=Jỳpiter) PADRE OMNIPOTENTE=Deus: IV.47.5 PFIA (deusa) Vide Vộnus: IX.60.8 PAFOS (cidade): V.5.8 PAGO BENIGNO (o rei de Melinde): VI.3.7 PALAS Vide Minerva: II.78.7; VIII.4.8; IX.91.7 PALMAS (Cabo das) (na Guinộ, frica Ocidental, nas costas da Libộria): V.12.4 PALMELA: III.65.1 PAM (povoaỗóo da costa oriental da penớnsula de Malaca): X.125.5 PANANE (cidade reino de Calecute): X.55.2 PANCAIA: II.12.6 PANểNIOS: III.11.6 PANOPEIA (uma das Nereidas): VI.23.8 PANTEIA: X.48.6 PARASO: IX.5.8., 57.8 PARCAS: I.34.2; IX.38.3 PARES (doze): I.12.5 [PRIS]: II.35.3 (Troiano) ndia: V.69.8; VII.52.2 (A terra Oriental); IX.16.6 ORIENTE: I.15.8, 20.4, 30.7, 42.4, 50.8, 76.4; II.44.8, 51.3, 54.7, 79.6; V.10.2, 24.8, 68,2; VI.6.1, 6.3 (Os tỏlamos Sol), 32.7 (As terras Indianas Oriente); VIII.57.8 (Descobridor das terras Oriente); X.13.7, 44.3 (Lỏ no grộmio da Aurora), 132.1, 138.1 (Eis aqui as novas partes Oriente) ORIONTE: VI.85.6 (o ensớfero Orionte); X.88.6 ORITIA: VI.88.8 ORIX (reino da ndia, no golfo de Bengala): X.120.6 ORLANDO: I.11.8 ORMUZ: II.49.3; X.40.3 (De Ormuz os Pỏrseos), 53.3 (Castigarỏ de Ormuz soberba o erro), 101.5 (Comeỗa o reino Ormuz), 103.7 (Que da cidade Armuza) [ORMUZ] (Estreito de): X.105.1 OTOMANO: III.12.6; VII.4.7 OURIQUE: III.42.5 (jỏ no campo de Ourique ) P PACHECO Vide Pereira (Duarte Pacheco) PACTOLO (rio da sia Menor): VII.11.3 PADO: I.46.8 566 PELEU (alta esposa de) Vide Tộtis: V.52.1 [PENTESILEIA] Vide Dama PEREIRA (Duarte Pacheco) Vide Aquiles Lusitano: I.14.5; X.12.4 (O gróo Pacheco), 15.2 (o gróo Pacheco ousado), 16.6, 17.6, 25.2 (Um tal vassalo) PEREIRA (D Nuno lvares): I.12.1; IV.14.2, 21.1, 24.1, 30.5 (o grande Pereira), 31.8 (fero Nuno), 34.3 (Nuno), 36.2 (Nuno), 45.5 (Nuno); VIII.30.3 (Capitóo devoto), 32.3 (Portuguờs Cipióo), 32.4 PEREIRA (Rui): VIII.34.7 PEREIRAS Vide [D Diogo] e [D Pedro] PERILO: III.39.8 (do touro de ) PERIMAL (Saramỏ) (ỳltimo soberano da ndia unificada, segundo a tradiỗóo) Vide Saramỏ: VII.32.7, 32.7-8 ( derradeiro / Rei), 33.6; VIII.82.4 PERIMAL (nobre sucessor de) Vide Samorim: VIII.82.4 PERINEU: IV.57.7 (alto Perineu); VI.56.6 PERSTERA: IX.24.4 PERITO (Pirithoo): II.112.3 PERSA (o) Vide Zúpiro PERSA=Ciro: X.49.1 PERSAS: I.24.8; X.40.3 (Pỏrseos), 68.1 (Persas feroces), 104.4 (Os muitos Pỏrseos vencerỏ de Lara) PARNASO: I.32.4 PRSEOS Vide Persas: X.40.3, 104.4 PASTOR=David: III.111.3 PASTOR Vide Viriato: III.22.1 PARTẫNOPE Vide Nỏpoles: III.19.2 (cidade); IV.61.4 (pers mitol.) PATANE (povoaỗóo da costa oriental da penớnsula de Malaca): X.125.5 PATANES (habitantes de Patna): VII.20.3 PAULO Vide Gama PAULO (S Paulo): VI.81.5 PEDRO (S Pedro): IV.13.8; VII.4.3 (sucessor de Pedro=o Papa) PEDRO I (D.) (rei de Portugal) ( 1367): III.121.1 (Do teu Prớncipe), 132.4 (Aquele ), 133.7, 136.2, 137.1 (Este ), 138.1; IV.2.7; VI.43.2 PEDRO I (D Pedro, o Cruel, de Castela) ( 1369): III.136.5 PEDRO (infante D Pedro, filho de D Joóo I): VIII.37.1 PEDRO (Conde D.) Vide Meneses [PEDRO (D.)] (irmóo de D Nuno lvares Pereira) Vide [Diogo (D.)]: IV.32.1 (Eis ali seus irmóos contra ele vóo), 40.7 (os Pereiras) PEGU (assento de) (capital reino de Pegu): X.122.2 PENO Vide Anớbal: III.116.5, 141.7 567 II.112.4 PODER (Sumo) Vide Deus: IV.86.5 POLIS (casta inferior, indiana, que se nóo podia misturar com a dos Naires): VII.37.7 POLIDORO (filho de Prớamo, rei de Trúia): VIII.97.1 POLIFEMO (bruto): V.28.4, 88.3 (Polifemos) PểLO: II.105.5; III.8.1; V.15.4, 19.5 (Púlo sumo=Firmamento); VI.27.2 (Dum Púlo ao outro Púlo), 76.8 (o Púlo todo ardia=o Firmamento); X.139.2 (ao seu contrỏrio Púlo = Púlo Sul) PểLO (Estelớfero): I.24.2 (Estelớfero Púlo = cộu) PểLO (fixo) (cộu Púlo Sul): V.14.7 PểLO ANTRTICO (Púlo Sul): V.50.7 POLểNIOS: III.11.4 POLICENA=Polyxena, fflha de Prớamo, Rei de Trúia e de Hộcuba: III.131.1 POMBINHA (cõndida): II.11.3 POMONA: IX.58.1, 62.6 POMPEIO ( 48 a C.): III.71.1 POMPLIO (Numa Pompớlio, segundo rei de Roma): VIII.31.1 POMPểNIO MELA: V.50.3 POND (cidade a nordeste de Goa, no interior): X.72.8 PẫRSIA: IV.101.8; IX.58.7 (da pỏtria Pộrsia); X.100.6, 102.4 (Pộrsias terras abundantes), 103.1 (Olha da grande Pộrsia o impộrio nobre) PẫRSICO (Estreito) Vide Estreito: IV.64.1 [PẫRSICO (golfo)]: X,102.3 (Por aqui entra o lago que ộ fechado) PẫTREA (uma das trờs divisừes da Arỏbia): IV.63.8 PIMENTA (Ilha da): VII.35.2 PINDO: III.2.5 PIRENE (Pirenộus): III.16.6 (Pers mitol.); VII.71.4 (=Pirenộus) [PIRENẫUS] Vide Pireneu PROIS (nome de um dos cavalos carro de Apolo) Vide Flộgon: V.61.1 [PIRRA] (esposa de Deucalióo): VI.78.8 (Os dous que em gente as pedras converteram) PIRRO: a) III.131.4 (filho de Aquiles); b) VIII.6.8 (rei Epiro) ( 272 a C.) [PITGORAS]: VII.40.4 (Dum que Primeiro pụs nome ciờncia) PLANETA Vide La: V.24.1 (o planeta que no Cộu primeiro / habita) PLANETA VẫNUS Vide (a amorosa) Estrela: VI.85.1 PLNIO (Caio P Secundo) ( 79 p C.): V.50.4 PLUTO (o Reino de): 568 (Portugueses); VIII.22.7, 25.2, 32.3, 56.4; X.60.5, 67.6, 68.7, 104.3 (Portugueses), 132.6, 140.8, 142.1 (Portugueses), 152.4 (Portugueses) PORTUGUấS (um) Vide Lopes (Martim): VIII.22.7 PORTUGUấS (Um e O): VII 23.2, 28.1 (O Portuguờs) [POSTMIO (Espỳrio)] (Cụnsul romano) Vide Forcas Caudinas: VIII.15.1 (Cụnsul), 15.5 (Este) PRASSO, promontúrio: I.43.5, 77.4 PRINCESAS (ớnclitas) (D Filipa de Lencastre e D Catarina, irmó daquela, ambas filhas de Joóo Gaunt, duque de Lencastre): IV.47.8 PRINCESA DAS GUAS ( das ỏguas a Princesa) Vide Tộtis: V.52.4 PRNCIPE Vide Pedro I (D.): III.121.1 PRNCIPE AFONSO Vide Henriques (D Afonso): III.30.1, 42.1 PRNCIPE (ditoso) (D Sancho I) Vide Sancho I (D.): III.76.5 PRNCIPE (indinado) (D Afonso VII): III.40.5 PROFETA Vide Mafamede: VII.34.4; VIII.47.5 (Profeta falso) PROFUNDO=Inferno (pagóo): IV.41.2, 44.6, 102.3; VI.76.4 PROGENITOR (dos reis de PONENTE: III.115.3 (ocaso); X.138.5 PORO (rei ớndio Pendjab, vencido por Alexandre Magno em 327 a C.: VII.21.2 (Rei potente) [PORTO (cidade)]: VI.52.1 (Lỏ na leal cidade ) PORTUGAL Vide tambộm Casa Lusitana: III.25.3, 46.8, 78.2; IV.3.7 (ôPortugal, Portugalằ), 50.3; VI.51.1, 52.3; VII.14.4 (pequena casa Lusitana); VIII.11.2, 22.4, 82.6 (A fazenda trazer de Portugal?) PORTUGUấS: I.32.8 (Portugueses), 50.7 (Portugueses), 74.3 (Portugueses), 82.7, 87.4 (Portugueses), 90.1 (gente Portuguesa), 92.7; II.14.5, 23.8 (gente portuguesa), 66.6 (Portugueses), 75.2 (Portugueses), 85.6 (Portugueses), 111.4 (obras Portuguesas); III.41.1 (gróo fidelidade portuguesa), 46.2, 50.5, 57.6, 70.4 (Portugueses), 81.3, 112.7 (o Portuguờs=D Afonso IV); IV.15.1 e 7, 33.7 (Portugueses), 38.4 (Portugueses), 46.8, 56.3 e 8; V.72.7, 97.4; VI.47.2 (Portugueses), 58.6 (Portugueses), 60.8 (Portugueses); VII.3.1 (Portugueses), 23.2, 28.1, 43.3 (Portugueses), 45.3 (Portugueses), 55.1 (Portugueses), 66.2 569 Vide urea Quersoneso QUILMANCE: X.96.8 QULOA: I.54.4, 99.8; V.45.8; X.26.6 (A Quớloa fộrtil) QUIMERA (monstro formado, segundo a fỏbula, de partes de leóo, cabra e dragóo): VII 47.6 QUINTO FBIO (cụnsul romano, cognominado ôCunctatorằ): X.21.7 QUIRINO (Rúmulo): IX.91.6 Portugal) Vide Anrique: VIII.9.2 PROMETEU: IV.103.1 (o filho de Jỏpeto), 103.5; VI.11.4 PROGNE=Procne (filha de Pandióo, rei de Atenas): III 32.1 PROMONTểRIO Vide Cabo Tormentúrio: V.50.6 PRểTEU (deus marinho, guardador gado de Neptuno ou Posớdon): I.19.8; VI.20.5, 36.1; VII.85.4 (Se muda em mais figuras que Proteio); X 7.3 PROVIDấNCIA (Divina): II.31.1; X.82.1 (Santa) PTOLOMEU: V.50.3 (Clỏudio Ptolomeu, sộculo II a C.); IX.2.2 (Pt Filadelfo 247 a C.) R RAINHA (do Pegu): X.122.7 RAINHA Vide Teles (Lianor): IV.4.6 RAINHA Vide Castro (Inờs de): III.118.8 RAMNSIA (Nộmesis, uma das Fỳrias): V.80.4 RAPTO (Rhapto) (rio da frica Oriental, que desagua nóo longe de Melinde): X.96.7 REGEDOR (Catual): VII.44.1 (um regedor Reino); VIII 79.2, 84.6, 96.4 REGEDOR (Moỗambique): I.59.8, 94.2 REGENTE (Moỗambique): I.55.6 RẫGULO (Atớlio) (cụnsul romano): IV.53.3 REI Vide Afonso II (D.): Q QUED (cidade entre Tavai e Malaca): X.123.3 QUEM Vide Deus: III.82.5 (A Quem lhe esta vitúria permitiu); IV.45.4 (a Quem lhe deu vitúria) QUEM Vide Jesus: III.45.5 54.4 (Daquele de Quem foi favorecido); IV.50.6 (Quem o levou=Deus), 99.8 ( temeu tanto perdờ-la Quem a dỏ) QUEM (curral de) (no mundo Cristóo): VII.2.4 QUERSONESO (urea) 570 Israelitas Nasceu em 1115 a C.): III.111.2 REINO (de Calecute): VIII.63.3, 68.4 REINO (de Castela): III.104.6, 104.8; IV.57.4 REINO (escuro) de Cocito (um dos rios dos Infernos): III 117.2 REINO (lusitano ou de Portugal): I.12.2, 13.5, 15.3; II 109.6; III.20.2, 22.8, 26.8, 68.3, 84.7, 91.5, 93.5, 94.1, 94.6, 96.5, 98.3, 101.8, 136.3, 138.4, 138.7; IV.1.7, 4.1, 7.2, 12.4, 15.8, 51.7, 54.1, 60.3, 66.6 e 7, 101.3; VI.43.1; VII 24.6, 61.8, 62.7; VIII.11.7, 68.6 REINO (Novo) (impộrio portuguờs na sia): I.1.8 REINO (reino da Mauritõnia): III.77.8 REINO (um regedor do) Vide Regedor (Catual) REINO ôLUSITNIAằ: VIII.2.8 REINO DAS TERRAS IBERINAS (Castela): VI.48.5 REINO DE CRISTAL (Oceano): IX.19.8 REINO DE GRANADA:III.112.8 REINO DE PLUTO: II.112.4 REINO DE TOLEDO: IV.10.1 REINO FUNDO (fundo mar): X.7.6 REINO MELINDE: II.73.2, 94.4 III.90.4 REI Vide Manuel I (D.) REI (de Calecute), VII.16.8 REI (de Mombaỗa): I.104.6; II.2.5, 5.2, 8.1, 9.1, 14.2, 15.5, 61.3 REI (de pouco nado) Vide Jesus: V.68.3-4 REI (Sublime) (D Sebastióo): I.15.2 REI CRISTO (Do) Vide Manuel I (D.) REI DE ANDALUZIA (Ismaelita): III.85.6 REI DE BADAJOZ Vide Mouro (alto): III.66.1 REI DE COCHIM: X.11.12, 13.3 REI DE CểRDOVA: VIII.24.1 REI DE MARROCOS: III.103.3, 112.6 REI DE MELINDE: II.94.3; IV.87.5; V.69.5, 86.1, 90.5, 91.8 REI DE PORTUGAL (alto) Vide Henriques (D Afonso): III.46.8 REI DE SEVILHA: VIII.24.1 REI GENTIO (de Calecute) Vide Samorim: VII.64.2 REI INGLấS [Ricardo II (?)] 1377-1399): VI.58,3 (Rei), 60.2, 62.5 (Rei) REI JUDAICO Vide [Ezequias]: VII.80.8 REI NOVO Vide Joóo I (D.) REI PAGO (rei de Melinde): VI.1.2, 2.5, 3.7 REI SAUL (primeiro rei dos 571 REPELIM (cidade na costa Malabar, nas proximidades de Cochim): X.65.1 RIBEIRO (Gonỗalo Rodrigues) Vide Eanes e Martins de Santarộm: VIII.26.5 (os trờs), 27.6 (o principal dos trờs), 27.7 RIFEIOS (Montes): III.7.3 RIO (do santo) (o Ganges) Vide Ganges: I.8.8 RIOS (dous) Vide Tigre e Eufrates: III.72.7 ROầALGATE (Ras-alHadd, cabo entrada golfo de Oman): X.101.4 RODAMONTE: I.11.7 RểDANO: III.16.3 RODES: IV.62.2; V.40.2-3 (o segundo / de Rodes), 87.3 RểDOPE: III.12.5; VII.29.5 RODRIGO (Cid Campeador): IV.8.3 RODRIGUES (Pờro): VIII.33.2, 33.8 ROMA: III.22.4, 116.7, 126.8; IV.6.2; VI.7.2, 30.6; VIII.6.5, 11.4; X.19.8, 68.2 ROMANA (Glúria): V.94.8 ROMANA (Guerra) (guerras de Viriato): I.26.4 ROMANAS (Armas): IV.20.6-7 ROMANO (antigo): X.26.4 ROMANO INJUSTO Vide Antúnio (Marco): II.53.4 ROMANO (Trajano): I.75.7 ROMANOS: I.24.8; II.44.6; III.116.6 (Romano poder); VI.30.6; VIII.36.2; IX.38.6 RểMULO: I.26.2 REINO NEPTUNINO (o mar): III.15.1 REINO PODEROSO (Malabar): VII.34.5 REINO PROFUNDO (Inferno pagóo): X.5.6 REINO SOBERANO (o Paraớso): IV.98.3 REINOS (de Portugal): IV.58.1, 97.2; IX.62.1 REINOS (do rei D Manuel I): VIII.62.1; IX.94.5 REINOS (do rei de Calecute): VII.62.7 REINOS DA AURORA (o Oriente): I.14.2 REINOS GANGẫTICOS (ndia): VIII.78.2 REINOS TO REMOTOS E APARTADOS (orientais): VII.30.8 REIS (em geral): IV.78.2; VII.50.7; VIII.9.2 e 8, 41.3, 62.6, 82.7, 99.4; X.10.5 (os Gentios Reis), 23.7, 24.1, 91.7 REIS (trờs Reis da parte Oriente) Vide [Reis Magos] REIS DA NDIA: II.46.5; VII.32.5 REIS DE BIPUR E DE TANOR: X.14.2 [REIS MAGOS]: V.68.2 REIS MOUROS (Cinco): III 44.1, 53.8 REIS MOUROS (Treze): III.78.3 RELIGIOSO (o bom): X.150.7 RELIGIOSOS: X.150.3 RENO: III.11.7, 16.4, 58.1 572 gentio), 66.6, 68.3; VIII.58.1 (Falar ao Rei gentio determina), 58.5, 64-4, 74.1, 75.1, 76.1, 79.7, 81.4, 82.4 (sucessor de Perimal), 91.3, 91.6; IX.8.4, 11.3, 11.7, 12.5, 13.2 (Rei gentio), 14.2; X 11.7 (Samorim potente), 14.1, 16.3, 17.1, 28.1 (Samorim potente), 59.6, 65.5 SAMPAIO (Lopo Vaz de): X.59.1, 61.1 SANAG (Senegal): V.7.6 (Do negro Sanagỏ) SANCHO I (D.) ( 1154): III.75.2 (forte filho) e 5, 76.5 (O Prớncipe ditoso), 78.7 (Dom Sancho), 79.5 (o filho de Afonso), 85.1, 86.1 (Rei alevantado), 88.3, 89.8; VIII 20.1 SANCHO II (D.) ( 1248): III 91.2, 92.1, 93.7 (Rei), 94.4 SANSO HEBREU: IV.12.2 SANTARẫM: III.55.7 (Scabelicastro), 74.3, 78.7, 80.6; VIII.19.6 SANTA CRUZ (Brasil) Vide Brasil: X.140.3 [SANTELMO (fogo de)] Vide Santo (lume) SANTIAGO (Mestre de): IV 40.3 SANTIAGO ôO MAIORằ: III.113.4 SANTIAGO ôO MENORằ (ilha): V.9.2 SANTO (lume) (fogo de Santelmo): V.18.1-2 ROUPINHO (Dom Fuas): I 12,3; VIII.16.1 (Vờs este ), 17.1 ROXO: (Mar): II.49.1; IX.3.2; X.62.8, 97.4; Roxo Estreito=estreito de Babel Mõndebe: X.137.1 RUGEIRO: I.11.7 RUMES: X.62.2, 68.1 RUTENOS: III.11.2 S SAB: X.52.4 SABEIAS (costas odorớferas): IV.63.5 SACRO PROMONTểRIO (cabo de S Vicente): III.74.7 SALCIA (móe de Tritóo): VI.16.6 SALADINO (sultóo da Sớria e Egipto): III.87.6 SALAMINA (cidade grega): V.87.4 SAMARIA (gente de): VII.39.2 SAMATRA (ilha): X.124.3, 135.1 (Vờ naquela que o tempo tornou Ilha) SAMNTICO (jugo): VIII.15.4 SAMORIM (imperador, prớncipe Malabar Tớtulo antigo rei de Calecute): VII.16.8, 22.8, 23.3 (o Rei gentio), 26.6, 36.6 (Samori), 42.4 e 7, 43.1, 45.2, 49.4, 58.7,59.3 (Samori), 59.7 (Na opinióo Rei), 64.2 (Rei 573 tambộm virỏ) SẫQUANA: III.16.3 SEQUEIRA (Diogo Lopes): X.52.1 SERPA: III.62.7 SERRA (Cỏspia) Vide Cỏspia Serra: III.23.6 SERTểRIO: III.63.2; IV.33.1; VIII.7.5 (Outro estỏ aqui), 8.8 SESIMBRA Vide Cizimbra SETE FLAMAS (Ursa Maior): VIII.72.6 SETE IRMOS (montes) (No Norte de frica, perto de Ceuta): IV.37.2 SEVILHA Vide Rei: III.75 7; IV.46.5 SIO: X.123.2, 125.6 SICLIA: III.93.2 SCULO (referente Sicớlia): IV.62.1 (Polo mar alto Sớculo navegam) SIENE: III.71.5 SILA: IV.6.4 SILVEIRA (Antúnio da): X,62.4 SILVEIRA (P.e D Gonỗalo da): X.93.3 SILVEIRA (Heitor da): X.60.4 SILVES (cidade de): III.86.3, 88.7; VIII.26.2 SINAI (o monte): X.99.l SINGAPURA: X.125.1 SNIS (Scinis): III.39.8 SNON: I.98.2 SINTRA: III.56,4, 56.5; V.3.4 SIQUẫM: III.140.8 SIRACUSA: IV.72.7 SIRENA (ninfa): X.5.8, 6.1, SANTO ESPRITO: II.11.2 [SARA] Vide Sarra SARAM PERIMAL Vide Perimal SARDANAPALO (Rei): III.92.8 SRMATAS: III.11.3 SARMTICO OCEANO Vide Mar: III.10.7 SARRA: III.140.8 SARRACENO Vide Mouro: III.42.7, 58.3, 100.6, 110.6; IV.25.4 SARRACENOS Vide Mouros: III.23.2, 74.4; IX.6.8 (gente Sarracena), 94.4 SATURNO: III.22.5 (o Velho que os filhos prúprios come); X.82.2, 89.2 (O Cộu de Saturno) SAL (1. rei dos Israelitas) Vide Rei SAXONES: III.11.6 SCABELICASTRO=Santarộ m Vide Santarộm SCITAS Vide Citas SEITA Vide Maumetanos: I.57.7 (errada); VIII.51.7 (torpe), 65.7 (torpe) SẫMELE (filha de Cadmo, móe de Baco): VII.52.7 SEMCRAPO PEXE (Trúpico de Capricúrnio): V.27.2 SEMIDEUSES: V.88.2; IX.92.3 SEMRAMIS: III.100.1 SENHOR Vide Jesus SEPULTURA (a divina) (Santo Sepulcro): VII.9.5 [SEPLVEDA (Manuel de Sousa de)]: V.46.1 (Outro 574 SOLDO=Sultóo: IX.3.4 SOUSA (Dom Pedro de) (capitóo de Ormuz): X.104.6 SOUSA (Martim Afonso de): X.63.2 (um), 67.1 (Martinho), 67.8 (Que um ergue Dio) SUAQUẫM (cidade mar Vermelho, na costa da frica Oriental): X.97.8 SUẫCIO: III.10.8 SUEZ: IX.2.4; X.98.1 SUL: V.77.6 e 7; VI.97.6; X.39.8, 107.2, 134.4 (Sul dificultoso) SUMANO (reino escuro de)=(Plutóo: Inferno pagóo): IV.33.5 SUNDA (Sonda: parte oriental da ilha de Java): X.134.3 7.8, 8.2, 22.1, 39.2, 45.l, 50.1, 74.1 SIRENAS (sereias): V.88.4 SIRTES: VI.81.6 (Das Sirtes arenosas), 82.3 SMIRNA: V.87.3 SOARES DE ALBERGARIA (Lopo): X.50.2 SOCOTOR (ilha oceano ndico, entrada mar Vermelho): X.137.2 [SOEIRO VIEGAS (D.)] (Soeiro, e nóo Mateus, era o nome bispo de Lisboa Vide Mateus (D.): VIII,23.3 (um Eclesiỏstico guerreiro) SOFALA: 1.54.4; V.73.8; X.94.7 SOFENOS (moles) (habitantes da Sofena, na Armộnia): III.72.5 SểIS (cinco) (cinco dias): V.37.1 SOL: I.8.2, 21.8, 28.4, 42.6; II.5.3, 13.6, 63.3, 68.1, 72.6, 98.2, 100.6, 105.6, 110.7 (novo Sol), 111.6; III.6.2, 107.3, 115.1, 133.1; IV.1.5, 27.7; V.2.1 (Entrava neste tempo o eterno lume), 2.6 (Cursos Sol catorze vezes cento ), 7.2, 26.7, 68.1 (Trazia o Sol o dia celebrado=dia de Reis, de Janeiro), 77.5 e 7; VI 22.6, 60.5, 61.3, 85.2; VII 61.6, 68.8; VIII.32.6, 44.2 (a alõmpada grande), 50.3, 51.5; X.1.5, 86.3, 143.8 SOLAR: II.96.3; VII.60.3; VIII.87.3 T TGIDES (filhas Tejo): I.4.1; V.99.7 (filhas Tejo), 100.4 (Tỏgides gentis) TNAIS: III.11.1 TNGERE (Tõnger): IV.55.8 (Tõngere populoso) TANOR (reino da costa Malabar): X.14.2 TAPROBANA Vide Ceilóo: I.1.4; X.51.1 (ilha de Taprobana), 107.3 TARIFA (cidade da Espanha Meridional): III.109.2 TARPEIA: VIII.97.5 TARQUINO (Tarquớnio): III.140.4 575 TERMểPILAS: X.21.4 TERNATE: (ilha arquipộlago das Molucas): X.132.3 TESEU (rei de Atenas, vencedor Minotauro): II.112.3; III.137.8 TESIFểNIO Vide [Ctesifúnio]: II.113.2 TẫTIOS (braỗos) (o oceano): V.91.7 TẫTIS (Thetis): V.52.1 (esposa de Peleu), 52.4 (Princesa), 55.4, 57.1 (ể Ninfa), 59.8 TẫTIS (Tethys): I.16.5, III.115.2; IV.49.2; VI.21.1-2 (esposa de Neptuno), 22.7-8 (Ambas), 36.7; VIII.74.7; IX 48.3, 85.1 (a delas), 89.2; X.2.5 (da Rainha), 3.4 (a bela Deusa), 75.5 TIBRE: V.87.8 TIDORE (ilha arquipộlago das Molucas): X.132.3 TIESTES: III.133.3 TIFEIAS (armas) (os raios): IX.37.6 TIFEU: I.42.7; VI.13.3 TIGRE (rio): III.72.7 (As ỏguas dos dous rios), IV.64.3; X 102.8 (Tigris) TIMAVO: II.45.4 TIMOR: X.134.1 TINGE (Tõnger): III.77.4 TINGITANA (terra): I.33.6 TINGITNIA (Marrocos): III.18.1 TIONEU Vide Baco TIRNTIO Vide Hộrcules: IV.55.2 TARRAGONấS (O): III.19.1 TARTESO (rio de Espanha, hoje Guadalquivir): VIII.29.8 TARTẫSIOS (campos): III.100.8 TAUMANTE (filha de) Vide [ris]: II.99.8 TAURO: III.73.2 TAVAI (na Birmõnia): X.123.1 TAVILA (Tavira): VIII.25.7 TEBANO Vide Baco TEBANO Vide Hộrcules: III.18.4 TEBANOS: IX.91.6 (os dous) TEBAS (antiga capital da Beúcia, na Grộcia) Vide Anfiúnias: IX.19.4 TEJO: I.14.6, 25.4; III.2.3, 42.4, 55.8, 58.5, 60.6; IV 103, 23.4, 28.6, 84.4; V.3.3; VI.54.3, 60.5; VII.30.6, 61.4, 70.3, 79.2, 82.2; VIII.4.5; X 10.2, 37.2, 144.5 TELES (Leonor) Vide Lianor Teles e Lianor TEMISTITO (Tenochtitlan): X.1.4 TEMSTOCLES: V.93.6 TENASSARI(M): X.123.3 TEOTểNIO (Prior): VIII.19.1 (Um Sacerdote), 19.5 TERCEIRA MONARQUIA (impộrio grego-macedúnio): VII.54.3 TERESA (D.) (mulher conde D Henrique) ( 1130): III.25.7, 32.4, 34.2 TERMODONTE: III.44.8 576 TRấS (OS) Vide Eanes, Martins de Santarộm e Ribeiro TRECIO (Rei) (de Trỏcia): VIII.97.1 TRITO: II.21.1; VI.16.3 e TRểIA: III.7.7, 57.4 (Dardõnia); VI.19.7 (Dardõnia), VIII-5.3 TROIANO: I.3.1 (Eneias); II.35.3 (Pỏris); III.44.7 (Troianos); X.60.8 (Heitor) TRểPICO (ardente) (Trúpico de Cõncer): X.129.8 [TRểPICO DE CAPRICểRNIO] Vide Semớcrapo Pexe TRểPICOS: VIII.72.8 TRUDANTE (Tarudant, em Marrocos): X.156.4 TUSCO (poder) (Etrusco): X.21.6 TUI (Tuy): III.89.6 TURCO (Turcos): I.8.7; II 46.3; V.45.5; VII.12.7, 13.2 (o povo bruto); X.96.2, 101.7 TURQUIA: I.62.8, 64.6; VII.12.4 TUTUO (Tetuóo): IV.34.6 TRIOS: IV.9.6 TITO: II.13.8 TRIA COR: II.95.2 TTIRO: V.63.8 TITO ( 81 p C.): III.117.6 TOBIAS (Guiador de) (S Rafael, Arcanjo): V.78.8 TOLEDO: IV.10.1 TOMẫ (S.) (Apústolo): X.108.7, 109.7, 111.3 (Mas o nỳncio de Cristo verdadeiro), 113.4, 114.2, 114.5, (O Santo ), 115.7, 116.4, 117.6 ( No Santo dỏ), 118.1, 119.2 [TOMẫ (ilha de S.)]: V.12.7 (o nome de um ) TONANTE Vide Jỳpiter: I.20.7; II.41.8 (o gróo Tonante); VI.78.5 (o gróo Tonante) TORCATO (Torquato): VI.68.8 TORMENTểRIO (Cabo) (cabo das Tormentas ou da Boa Esperanỗa): V.50.1-2, 59.6 (Neste remoto Cabo), 65.7 (Tormentúrio Cabo); X.37.5, 92.5 (Co Cabo que atộ 'qui se vos negara) TORO (cidade da penớnsula Sinai): X.99.3 TORRE DE BABEL Vide Babel: VI.74.4; VII.45.8 TORRES VEDRAS: III.61.8 TRACES: III.12.3; VII.13.1 TRAJANO ( 117 p C.): I.3.3; IV.64.8 TRANCOSO: III.64.2 TRANSTAGANAS (terras): III.62.1; IV.28.5 (terra Transtagana), 45.8 U ULCINDE: X.106.1 ULISSEIA Vide Lisboa: III.74.8; IV.84.1 (ớnclita Ulisseia) ULISSEUS (muros): III.58.8 ULISSES: I.3.1 (Grego); II, 45.1, 82.4 (taco); III.57.3 577 V.5.6; VI.85.5 (A Deusa), 91.3 ( linda Vộnus); VII.15.3 (a branda Vộnus); VIII.64.7 (Vộnus Acidỏlia); IX.18.1 (Deusa Cớpria), 24.5 (Em derredor da Deusa, jỏ partida), 35.8 (ẫ mais culpa a da móe), 36.3 (Dione), 36.8 ( Deusa dos amores), 43.1, 43.5 (a Cớpria), 49.2 e 8, 50.4, 50.5 (Ali a fermosa Deusa), 52.2, 52.8 (Acidỏlia), 53.8 (Citereia), 57.5 (Mirtos de Citereia), 60.8 (Deusa Pỏfia), 66.8 (Ericina), 83.6, 95.8; X.89.6 VẫNUS (ilha de): IX.51.6 (Ilha namorada), 52.1 (De longe a Ilha viram, fresca e bela), 54.4 (Na fermosa Ilha), 89.2 (Ilha angộlica pintada), 89.8 (Estes sóo os deleites desta Ilha), 95.8; X.143.4 (Fazem da Ilha alegre e namorada) VERDE (Cabo) Vide Arsinỏrio e Hespộridas: V.7 e 8, 8.4 (?) VẫSPERO: III.115.3 VESTA: VI.21.2; IX.85.3 VẫU (dourado) (por Velo): III.72.3; IV.83.6 VIA LCTEA Vide Lỏcteo: I.20.6 VICENTE (mỏrtire): III.74.5 VIRGEM PURA Vide Fộnix: II.11.4 [VIRGLIO]: V.94.7 (A lira Mantuana) VIRGLIOS: V.98.2 VIRIATO: I.26.3; III.22.1 (Que edificada foste facundo); V.86.4; VIII.4.5 (Vờs outro, que Tejo a terra pisa), 5.1; X.24.4 URSA MAIOR Vide Sete Flamas: X.88.3 (Carreta) URSA MENOR: X.88.3, 125.3 ( a costa Cinosura) URSAS: V.15.7 V VANDLIA: III.60.8; VIII.20.2 VNDALOS=Andaluzes: IV.9.1, 46.3 (a terra dos Võndalos) VASCO DA GAMA ( 1524) Vide Gama VASCONCELOS (Mem Rodrigues de): IV.24.8 VASQUES DE ALMADA (Antóo): IV.25.2 [VAZ DE ALMADA (D lvaro)]: VI.69.1 (Outro ) VELO DE OURO Vide Vộu VELOSO (Fernóo): V.30.7, 31.1, 32.6, 34.1, 35.1 e 3; VI, 41.1, 42.2, 69.5; IX.69.1 VENEZA: II.97.7; III.14.3 VẫNUS Vide Ilha de Vộnus: I.33.1, 34.1 (Citereia), 100.2 (Deusa em Citera), 102.7 (Deusa guardadora); II.18.5 (Ericina), 21.2 (Dione), 22.1 (Deusa), 33.2 (Dione), 38.7 (Deusa), 44.1 (Fermosa filha minha=de Jỳpiter); III.106.2; 578 (Pastor); VIII.6.3, 36.4 VITểRIA: X.42.2 VULCNEAS (redes): IX.35.4 VULCANO: I.22.2, 68.3; II.37.8, 69.4, 106.5; V.51.4; VI.78.3 (o gróo ferreiro súrdido); IX.7.6; X.35.6 X XEQUE: I.77.8 XEREZ: VIII.34.5 XERXES: IV.23.8 Z ZAIRE (rio): V.13.3 ZẫFIRO: IX.40.8, 61.5 ZEILA (empúrio) (Zeila: cidade africana situada no golfo de Adộm): X.50.8 ZểPIRO: III.41.3 (o Persa), 41.7 579 NDICE GERAL Prefỏcio: P ỏg I A elaboraỗóo Poema I II A ediỗóo princ eps .XVI III O nosso texto XXV Legenda de Andrộ de Resende .XXXIII Alvarỏ Rei XXXIV Censura da Inquisiỗóo .XXXV Os Lusớadas: Canto I Canto II 51 Canto III 99 Canto IV .167 Canto V 213 Canto VI 258 Canto VII .300 Canto VIII 341 Canto IX 387 Canto X 440 Interpretaỗóo das siglas adoptadas 530 ndice de nomes prúprios ao texto de Os Lusớadas .536 580 [...]... ordens de marcha que lhe impunham e de que naturalmente descansava a bordo dos navios em que embarcava, como p de ele arrumar no seu cộrebro tantos conhecimentos e servir-se deles por onde quer que andou? Estamos mais bem informados acerca da sua despedida de amor, em Coimbra (vóo as serenas ỏguas / do Mondego descendo ) do que dos seus estudos naquela cidade Nem mesmo sabemos quando o Poeta saiu definitivamente... esqueỗamos que ao despedirem-se da Ilha de Vộnus os nautas, entre eles os jỏ nossos conhecidos Veloso e Leonardo Levam a companhia desejada Das ninfas, que hóo de ter eternamente, Por mais tempo que o sol o mundo aquente (X.143.64) O eixo do Poema ộ evidentemente a viagem do Gama, mas Os Lusớadas nóo sóo a viagem do Gama Os Lusớadas sóo todos os seus reis, todos os seus herúis, todos os seus gloriosos barừes... pintadas nas bandeiras das naus Aqui nóo se trata de prediỗừes; e ộ curioso acentuar que, comeỗando nos fabulosos Luso e Ulisses, como antepassados dos Portugueses, se estenderỏ atộ os condes D Pedro e D Duarte de Meneses, fronteiros de Ceuta, ficando incluớdas na descriỗóo uma sộrie de figuras medievais Mais tarde, uma ninfa vai vaticinar os feitos futuros dos Portugueses, particularmente dos herúis e... substituir a fama dos Antigos, porque as suas proezas os excedem O culto da Antiguidade nóo cega o Poeta ao ponto de lhes sotopor os feitos dos Portugueses como pedestal dos herúis mediterrõneos: Que se o facundo Ulisses escapou De ser na Ogớgia ilha eterno escravo, E se Antenor os seios penetrou Ilớricos e a fonte de Timavo; E se o piadoso Eneas navegou De Cila e Caribdis o mar bravo, Os vossos, mores cousas... ledos vóo por vỏrias vias, Quais rompantes liừes e bravos touros, Dando os corpos a fome e vigias, A ferro, a fogo, a setas e pelouros, A quentes regiừes, a plagas frias, A golpes de Idolatras e de Mouros, A perigos incúgnitos do mundo, A naufrỏgios, a pexes, ao profundo, Por vos servir a tudo aparelhados, De vús tóo longe sempre obedientes A quaisquer vossos ỏsperos mandados, Sem dar reposta, prontos... efemộride que mostra bem que em quatro ou cinco anos o Poeta avanỗara bastante O trecho insere-se na descriỗóo do orbe terrestre: Este receberỏ, plỏcido e brando, No seu regaỗo os cantos que, molhados, Vờm do naufrỏgio triste e miserando, Dos procelosos baxos escapados (X.128.1-4) Refere-se ao rio Mecom, que recolheu os nỏufragos do navio de Leonel de Sousa, que se afundou nos mares da China nos fins de. .. sexto nos fúlios 97 r e 103 r.; na ed B encontra-se CANTO QUINTO nos fú1ios 97 r., 99 r., 100 r e 103 r! Nóo se pode conceber mistificaỗóo mais grosseira (4) Infelizmente o Morgado de Mateus, que hỏ pouco vimos tóo prudente, colheu para a sua ediỗóo princeps (liỗóo B) os exemplos de 1, 2, 3, 6, 7 e 9 dessa mesma liỗóo, acabados de citar Sem dỳvida, os piores! Depois desta anỏlise, que ainda poderia... PREFCIO entender o que o Poeta quis fazer Nóo basta afirmar-se que quis exaltar os Portugueses ẫ pouco Quis deificỏ-los; quis fazer deles uma nova raỗa de deuses Baco magnớfica aceitaỗóo por Camừes dos direitos de Baco sobre a ndia serỏ o grande vencido e apús porfiada luta Os direitos de Baco sobre a ndia vinham de longe Arriano conta, a propúsito da intenỗóo de Alexandre de dominar os rabes, que... medio de la Estampa su Lusiada, aviendosele concedido privilegio Real en 4 de Setiembre de 1571 Diú con el un gran estallido en todos los oidos, y un resplendor grande a todos los ojos ms capazes de Europa El gasto desta impression fue de manera, que el mismo aủo se hizo otra, Cosa que aconteciú rara vez en el Mundo; en Portugal e ninguna mỏs de esta Y porque esto ha de parecer nuevo, y no facil de creer,... seguranỗa da nossa liberdade Eram jỏ outros os termos dessa seguranỗa, que o prúprio rei, aliỏs, se encarregaria de destruir Nóo me resta dỳvida de que foi por 1554 que o Poeta tratou de elaborar o plano da epopeia (poderia escrever-se um poema sem plano?) e de delinear os principais episúdios que, entressachados no Poema, mas fazendo corpo com ele, o encheriam de atractivos estộticos Dizer quando o Poeta ... Dos procelosos baxos escapados (X.128. 1-4 ) Refere-se ao rio Mecom, que recolheu os náufragos navio de Leonel de Sousa, que se afundou nos mares da China nos fins de 1558 (ou princípios de 1559)... sepultadas, as palmas já passadas dos belicosos nossos Lusitanos, para tesouro dos futuros anos, Convosco se defende da lei Leteia, qual tudo se rende (Ode a D Manuel de Portugal) (7) Juromenha, Obras... IX, onde menciona as cidades de Suez e de Meca, e comparar depois os dados reunidos com os que, para os mesmos passos, aduzira Epifânio da Silva Dias Pena foi que a preocupão de originalidade o